Lino Allegri é um padre missionário italiano com 56 anos de vida presbiteral. Foto: Reprodução
Um grupelho de fascistas apoiadores do presidente genocida Jair Bolsonaro promoveu ataques hostis a dois padres na cidade de Fortaleza, capital do Ceará. Os ataques relatados foram também de mentiras e difamações. Ele ocorreu na Paróquia de Nossa Senhora da Paz, localizada no bairro Aldeota. Também foi relato xingamentos de cunho xenofóbico contra um dos religiosos, por ser natural da Itália.
O primeiro flagrante de cerceamento da liberdade de expressão se deu em uma missa realizada no dia 11/07 pelo padre Lino Allegri, quando um coronel aposentado do Exército Brasileiro interrompeu a leitura de uma nota da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com críticas ao gerenciamento assassino da pandemia de Covid-19 por parte do governo militar de Bolsonaro e generais.
Após o ocorrido do dia 11/07,quando o coronel bolsonarista foi expulso da Paróquia por fiéis que defenderam o padre Lino, os fascistas, em sua maioria velhos militares aposentados, organizaram uma manifestação contra os sacerdotes progressistas que foi realizada no dia 18/07. Nesse dia, a Polícia Militar (PM) do Ceará chegou a ser acionada para realizar o monitoramento do entorno da Paróquia da Paz, o que não impediu que os bolsonaristas se manifestassem dentro e fora da Paróquia, restringindo dessa forma o direito à liberdade de crença e de expressão.
No dia 19/07, os sacerdotes Lino Allegri e Oliveira Braga Rodrigues foram inscritos no Programa Estadual de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos (PPDH).
Com o acirramento da luta de classes em nosso país, cada vez é mais comum as denúncias de ataques a padres, pastores, assim como de outras personalidade públicas democráticas e progressistas que rechaçam os ataques fascistas e se mantém firmes na sua posição contrária ao governo militar genocida de Bolsonaro/generais e em defesa dos direitos do povo.