No dia 13 de julho, dezenas de camponeses de três comunas diferentes do Chile ocuparam a praça de armas da Vila Prat, localidade da comuna Sagrada Família, em um protesto por compensações financeiras após as enchentes que destruíram casas, criação, carros e instrumentos de trabalho no final de junho.
A manifestação contou com camponeses das localidades de Huaquén (comuna de Curepto) e La Huerta (comuna de Hualañé), além da própria Vila Prat. Os trabalhadores ocuparam a praça com tratores, cavalos e marcharam até a ponte La Huerta. Eles reivindicaram uma ajuda econômica urgente para repor todos os bens perdidos pelas enchentes.
O protesto foi realizado como continuação de diversas mobilizações que vêm ocorrendo no país desde as enchentes, que afetaram gravemente regiões como O’Higgins, Ñuble, Bio-bio, Metropolitana e principalmente a região do Maule, além de setores rurais de comunas como Licantén, Curepto, Hualañé e Rauco.
De acordo com informações do jornal democrático Prensa Chiripilko, diversas iniciativas partidas das próprias massas e de ativistas revolucionários têm ocorrido para resolver os problemas mais urgentes do povo. Organizadas a partir de associações de moradores, clubes esportivos, sindicatos de pescadores e artesãos e outras organizações, as massas realizam cotidianamente arrecadação e doações de suprimentos e atividades de limpeza de casas. Essas ações também são organizadas na cidade. Em Santiago, diversos estudantes democráticos organizaram campanhas de coleta e envio de insumos para as regiões afetadas.