Ativistas e militantes maoistas organizaram quatro protestos em praças públicas da cidade de Zhengzhou, capital da província de Henan, contra a perseguição ao jovem maoista Zhang Yunfan. Os protestos ocorreram nos dias 3, 11, 19 e 24 de fevereiro e foram divulgados no fim do mês, em uma rede social.
Os ativistas levantaram uma faixa com a palavra de ordem Perseguir jovens avançados é oposto ao pensamento mao tsetung e ao socialismo! (tradução livre). A polícia fascista do regime revisionista logo atacou o protesto, tentando dispersá-lo.
As informações foram veiculadas por uma página, em uma rede social, criada para divulgar a campanha contra a perseguição dos maoistas. A campanha denuncia que, além do jovem Yunfan, outros jovens estão sendo perseguidos e intimidados por estudarem obras marxistas e maoistas.
‘Prefiro morrer do que me arrepender’
“Mais de 67 policiais derrubaram a minha porta no dia 5 de dezembro de 2017 e imediatamente me detiveram na cama, como se eu fosse um criminoso extremamente perigoso.”, denuncia Zheng Yongming, um dos jovens estudiosos do pensamento mao tsetung, em artigo publicado na página da campanha, no dia 17 de janeiro.
“A polícia disse que eu era o ‘mentor intelectual’. Eu realmente sou mentor intelectual: mentor da propaganda do pensamento mao tsetung para ajudar os oprimidos. Prefiro morrer do que me arrepender.”, concluiu Yongming.
Outra jovem ativista perseguida é a Yugong Yushan. “Eu não estava presente na sessão de leitura em que Yunfan foi retirado, mas não fiquei surpresa por ter que me esconder. Num lugar onde ler é o mesmo que ‘reunir multidões e perturbar a ordem social’ e onde o marxismo e o pensamento mao tsetung são ‘extremismos’, se eu não fosse afugentada, isso significaria que eu não sou uma jovem de esquerda!”, relatou a jovem, no dia 24 de janeiro, em artigo publicado na mesma página.
“Não vou me arrepender por defender o pensamento mao tsetung.”, concluiu Yushan.