China: Operários e ativistas maoistas elevam luta pelos direitos da classe

China: Operários e ativistas maoistas elevam luta pelos direitos da classe

Estudantes, ativistas e revolucionários veteranos chineses realizaram manifestações públicas em apoio a uma greve de operários da empresa Jasic Technology, em Shenzhen, província de Guangdong, no sul da China. A empresa, fabricante de máquinas de solda eletrônica e braços mecânicos, leva a cabo, junto com as “autoridades” do município, uma feroz repressão e perseguição contra os operários mais engajados na luta por conformar um sindicato independente.

Até o momento, ao menos sete proletários da fábrica foram demitidos e espancados; outros 29 trabalhadores e apoiadores foram presos. Entre os presos está uma mulher, Zhang Zeying, que deu à luz recentemente.

Grande manifestação

No dia 6 de agosto, pelo menos 80 manifestantes organizaram uma grande manifestação ao lado da delegacia de Yanziling, no distrito de Pingshan, em Shenzhen. A marcha realizou-se carregando retratos do Presidente Mao Tsetung, que faz tremer toda a laia de revisionistas que usurparam o Estado e o Partido Comunista convertendo-os em instrumentos da ditadura burguesa. Dentre os presentes, ao menos 40 membros do Partido Comunista e quadros veteranos, aposentados, foram prestar solidariedade aos trabalhadores.

Todos exigiam a libertação incondicional de todos os trabalhadores e apoiadores, o direito dos mesmos de formar um sindicato independente e a punição dos bandos policiais acusados de espancá-los.

Ativistas maoistas em apoio

Em outras regiões da China também ocorreram importantes manifestações de solidariedade de classe. Em Pequim, uma ação conjunta foi realizada pelos Grupos de Solidariedade da Universidade de Língua e Cultura de Pequim, da Universidade de Tecnologia de Pequim e da Universidade de Medicina Chinesa de Nanquim. Faixas vermelhas exigindo a libertação incondicional dos proletários e seus direitos econômicos foram exibidas.

O Grupo de Solidariedade da Universidade de Língua e Cultura de Pequim afirmou, em nota, que “o Presidente Mao nos ensina que não ter uma orientação política correta é como não ter uma alma. Nós nos negamos a ser intelectuais alheios ao mundo. Acreditamos que cada vez mais jovens se unirão a nós e lutarão ombro a ombro conosco, formando uma torrente de justiça que apagará todas as sombras da injustiça!”. E prosseguem: “Aprendemos com o espírito indomável de luta do proletariado, ousar lutar, ousar vencer. Nos atrevemos a começar a luta mais completa e resoluta contra as forças obscuras do mal, e atrevemos a lutar pela vitória da classe operária e de todas as forças da justiça!”.

Na província de Henan, veteranos que participaram da Grande Revolução Cultural Proletária marcharam com retratos do Presidente Mao e com enormes faixas solidarizando-se com os operários chineses de Shenzhen.

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