Coletivo Carcará promove ação pelo 1º de maio; leia a declaração

Coletivo Carcará promove ação pelo 1º de maio; leia a declaração

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Em meio à pandemia de coronavírus (Covid-19), o Coletivo Revolucionário Carcará (CRC) realizou uma vitoriosa propaganda em Fortaleza, com o objetivo de comemorar a passagem do glorioso 1º de Maio – Dia do Internacionalismo Proletário, cinicamente denominado de “Dia do Trabalho” pela grande burguesia e seus monopólios midiáticos.

A combativa ação foi realizada na parte superior do viaduto dep. Edson Queiroz Filho, considerado pelos militantes revolucionários um ponto estratégico da capital. O local escolhido localiza-se próximo à avenida que leva o nome do artista proletário cearense José Jatahy, cujo trabalho já mereceu destaque por meio de uma matéria publicada pelo jornal AND em 2010.

Os moradores dos bairros Benfica e Rodolfo Teófilo, bem como os trabalhadores, as trabalhadoras e transeuntes que passaram pela região pudera visualizar duas faixas com as seguintes palavras de ordem: Que os ricos paguem pelo vírus! e Viva o 1º de Maio! Rebelar-se é Justo!

Nosso Coletivo se soma aos diversos movimentos populares que seguem organizando o valente povo brasileiro em meio à pandemia de coronavírus (Covid-19). Antes do agravamento das crises econômica, política, judicial e militar, ocasionado pela crise sanitária, nosso povo já sentia os duros golpes orquestrados historicamente por seus inimigos mortais: a grande burguesia, o latifúndio e o imperialismo, principalmente ianque.

Nossos principais inimigos nunca paralisaram os ataques às classes trabalhadoras, portanto, a luta popular não pode ser encarcerada ou colocada em quarentena. Aproveitamos a passagem desta importante data para emitir uma combativa saudação destinada às valentes classes trabalhadoras: à heroica classe operária, ao nosso resistente campesinato, aos bravos povos indígenas, aos servidores públicos, aos incansáveis estudantes do povo, bem como à intelectualidade democrática e progressista do Brasil e do mundo.

Os corajosos profissionais de saúde, particularmente, são merecedores de uma grandiosa saudação. Esses trabalhadores estão exercendo suas profissões em condições muito difíceis, com poucos recursos, resistindo a fortes pressões psicológicas, distanciamento de suas famílias, dentre outras questões específicas, agravadas pelo sucateamento histórico e generalizado do Sistema Único de Saúde (SUS).

Viva o 1º de Maio!

Viva o Internacionalismo Proletário!

No Ceará, o estado da região nordeste onde a pandemia de Covid-19 está mais acentuada e ceifando muitas vidas, a população já não aguenta ser iludida com as promessas e as migalhas do governo reacionário de Bolsonaro e dos generais do Alto Comando das Forças Armadas (ACFA). O famigerado auxílio emergencial não chega às famílias proletárias que necessitam do dinheiro para pagarem suas contas e comprarem alimentos para seus membros.

Além das burocracias e das informações confusas, o povo precisa lidar com sites e aplicativos da Caixa Econômica Federal (CEF) que não funcionam de forma regular, acrescentando-se a esses problemas a redução do horário de funcionamento das agências bancárias. Com essa situação, a população e os trabalhadores bancários estão sujeitos a se contaminarem pelo coronavírus. Os bancários, na linha de frente para atender às demandas das pessoas que possuem direito de receber o auxílio, acabam tendo que lidar com situações estressantes. No final das contas, é trabalhador sendo colocado contra trabalhador.

Milhões de trabalhadores autônomos, desempregados, idosos e também jovens em idade produtiva, são obrigados a formarem filas gigantescas em busca de um malfadado “benefício”, que nada mais é que um direito básico dos trabalhadores que tiveram suas atividades econômicas afetadas pela pandemia. Os monopólios da mídia, guardiões dessa velha ordem de exploração e opressão, atacam o povo que jamais permanecerá calado diante de tanta miséria.

Apesar do descaso do velho estado brasileiro, nosso povo segue resistindo e denunciando seus inimigos.

 Vivam as classes trabalhadoras!

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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