Organizações populares e revolucionárias da cidade de Medellín realizaram uma série de atividades para mobilizar e organizar o povo para prevenir-se à pandemia da Covid-19. Os ativistas também reforçam as denúncias contra os crimes do velho Estado, dentre os quais está a negligência para a saúde pública e a situação econômica do povo.
Dentre as ações concretas, os ativistas e as massas estão realizando compras em supermercados de modo a garantir o isolamento dos idosos e grupos de riscos, entrega de kits de alimentação aos trabalhadores mais necessitados etc.
Cartazes de propaganda atacando o sistema de opressão e exploração foram colocados em várias áreas pobres da cidade de Medellín e folhetos foram distribuídos chamando o povo a lutar por seus direitos. Os cartazes denunciam como o velho Estado serve aos latifundiários e à grande burguesia do país, serviçais do imperialismo; suas medidas contra o vírus proporcionam dinheiro e lucros aos bancos enquanto os trabalhadores denunciam não ter o que comer durante a quarentena.
Colocando a organização e solidariedade como a única forma de solucionar os problemas do povo trabalhador, os revolucionários levantaram a palavra de ordem Só o povo salva o povo!
De acordo com o jornal democrático e popular El Comunero, as famílias colombianas protestam “exigindo que o Estado forneça alimentos para atender à quarentena e que o façam com todo o dinheiro que lhes foi roubado durante anos”.