Fotos: Estudantes colombianos fazem pichações em celebração aos 100 anos da Grande Revolução de Outubro
Estudantes da Colômbia e do Chile realizaram ações como parte da celebração aos 100 anos da Grande Revolução Socialista de Outubro. Na Colômbia, estudantes picharam os muros da Universidade de Antioquia, localizada em Medellín, no dia 31 de outubro. Tomando em conta os legados da Revolução Bolchevique, os alunos da universidade criticam a academia e sua reprodução intelectual burguesa, que promove discursos falsos a respeito da grande realização proletária de 1917 na Rússia.
Segundo os estudantes, as mentiras buscam ocultar as realizações da revolução socialista, como a solução de problemas cruciais como desemprego, fome, pobreza, analfabetismo etc. provocando o aumento a produtividade da indústria e da agricultura, além de proporcionar ampla democracia para o povo. Eles apontam que tais mentiras são disseminadas pelo imperialismo e seus intelectuais adestrados e pelo oportunismo.
Os estudantes da universidade ressaltam a importância de analisar as vitórias da Grande Revolução Socialista de Outubro e tomar os seus ensinamentos como uma necessidade a ser atendida por todos os países, para a construção de um mundo novo. Como demonstração de internacionalismo proletário, vários dos ativistas vestiam bonés da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) do Brasil.
No Chile, a Frente de Estudantes Revolucionária e Popular (FERP) emitiu pronunciamento no qual ressalta importantes aspectos da Revolução Bolchevique. Afirmam que esse marco histórico representa o início de uma nova era, a da Revolução Proletária Mundial, no qual é proposto um mundo novo, sem ricos e nem pobres, não havendo nenhuma concessão com a exploração capitalista do homem pelo homem.
Os estudantes relatam ainda que hoje assumir o legado da Revolução Bolchevique significa agarrar cabalmente a ideologia do proletariado, o marxismo-leninismo-maoismo, constituir e reconstituir partidos comunistas e, mobilizando e organizando as massas, fazer a revolução. Apontam que este é o único caminho que possibilita a libertação dos povos, sobretudo das semicolônias do imperialismo.