Trabalhadores da Rappi se organizam em protesto. Foto: Cristian Garavito/ El Espectador
No dia 15 de agosto, na capital da Colômbia, Bogotá, mais de mil entregadores de aplicativos, em especial do monopólio Rappi que tem sede no país, protestaram em suas motocicletas de trabalho contra as condições de exploração do trabalho em meio à crise sanitária e econômica agravada pelo coronavírus.
A intensificação da mobilização se deu pelo fato de a multinacional Rappi ter bloqueado contas de trabalhadores informais, além do baixo pagamento para entregas e um sistema de pontuação com metas impossíveis de atingir.
Além disso, uma parte considerável dos trabalhadores de aplicativos de entrega na Colômbia são migrantes venezuelanos que vieram ao país em busca de melhores condições de vida e encontraram essas condições trabalhistas precárias, com o país tendo um número de desemprego urbano beirando os 25% em junho.