Agentes da repressão entraram em choque contra estudantes que estavam próximos a estrada que localiza a Universidade Pedagógica de Bogotá, no dia 10 de novembro. Os jovens protestavam em defesa da educação pública e contra as reformas educacionais pretendidas pelo gerente Juan Manuel Santos – reforma que se arrasta desde 2009.
O confronto ocorreu quando centenas de estudantes ocuparam os cruzamentos 9 e 72, interrompendo o trânsito na capital. A polícia atacou-os com canhões de água e gás lacrimogêneo e os manifestantes resistiram com bombas caseiras.
No ambiente de profunda crise, os países dominados têm sua educação pública atacada pelos planos do Banco Mundial e as máfias da educação privada. Com a Colômbia não tem sido diferente. Os protestos por todo o país fazem parte de uma jornada nacional de mobilização em defesa da educação pública, pois o ensino público tem sido cada vez mais sucateado e precarizado.
Os estudantes criticam o governo por ter reduzido as verbas destinadas ao financiamento estudantil e pedem que as universidades tenham mais autonomia em suas ações.