Colômbia: Juventude combativa promove boicote à farsa eleitoral

Colômbia: Juventude combativa promove boicote à farsa eleitoral

juventude combatente denuncia farsa eleitoral durante protesto estudantil

Durante o mês de outubro, ativistas e jovens revolucionários promoveram na Colômbia uma grande campanha de boicote às eleições reacionárias regionais. As ações de agitação e propaganda ocorreram, de forma bastante intensa, por mais de uma semana.

No dia 10 de outubro, em Medellín, em uma das agitações ocorrida em meio à mobilização nacional estudantil contra a corrupção nas universidades, os estudantes queimaram materiais de propagandas eleitorais e promoveram pichações com a consigna: Não vote! Lute! Houve também comícios com centenas de estudantes.

Em um folheto distribuído, jovens da Liga da Juventude Revolucionária (LJR) da Colômbia e do Movimento de Estudantes a Serviço do Povo (Mesp) denunciaram vigorosamente o papel reacionário das eleições. 

“Ante essas injustiças contra o povo, o Estado trata de legitimar-se e para isso usa também as eleições. Os partidos politiqueiros de todas as cores e adjetivos aproveitam essas datas e, em geral, as lutas do povo para catapultar-se e ganhar votos, realizam promessas que nunca vão cumprir, enganam o povo a cada nova eleição, têm seu discurso ‘sintonizado’ com o que o povo quer escutar, mas suas ideias e interesses estão aprisionados aos grandes ricos e latifundiários do país e do imperialismo”, denunciam os jovens ativistas.

No panfleto, eles prosseguem: “O financiamento legalizado e ilegal das campanhas eleitorais supera os bilhões de pesos, de tal forma que uma vez eleitos, tais financiadores recuperarão o dinheiro investido na forma de contratos com o Estado, com as grandes empresas que representam, com leis a seu favor, entre outras formas”.

Convocando as massas estudantis a mobilizarem-se em prol da Revolução de Nova Democracia, os movimentos juvenis afirmam: “Convocamos os jovens estudantes universitários, de escolas e outros participantes dessas marchas e protestos a persistirem em nossas lutas justas, que devemos qualificar através do trabalho diário de estudo, discussão, organização, luta combativa, onde devemos nos vincular com diferentes setores populares: camponeses, operários, vendedores ambulantes, caminhoneiros, etc. Devemos entender seus interesses, apoiar suas lutas justas e construir organizações revolucionárias a serviço do povo, porque só assim poderemos avançar na revolução em nosso país. Avançar na destruição do velho Estado e na construção de um novo: operário, camponês e popular”.

militantes da LJR e MESP entregam panfletos contra a farsa eleitoral

Estudantes realizam pichação rechaçando o papel anti-povo da polícia

jovens colocam cartazes contra a farsa eleitoral

Cartazes colados pela juventude combatente dizem: “Eleição Não! Revolução Sim!” e “A luta nos dá o que os governantes nos negam”

Vídeos das ações estudantis:

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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