Manifestantes enfrentam a repressão policial no dia 21 de agosto, em Bogotá, Colômbia. Foto: Ruptly
Manifestantes enfrentaram a repressão policial nas ruas de Bogotá, no dia 21 de agosto. Eles protestavam contra os recentes massacres, principalmente movidos contra jovens, por grupos paramilitares em várias partes do país. Os policiais e manifestantes trocaram golpes após tentativa de dispersão violenta do protesto pela polícia, que utilizava equipamentos antimotim contra os ativistas que, por sua vez, estavam preparados e vestiam capacetes e escudos.
Nas duas semanas que antecederam o protesto, uma série de massacres deixou mais de 30 mortos. Três desses massacres, chamados pelo governo de “homicídios coletivos” (afirmando que não havia sido massacres), ocorreram entre os dias 14 e 15/08 em três regiões diferentes, com intensa atividade de grupos paramilitares e de tráfico de drogas, que o velho Estado falha miseravelmente em combater.
Até o dia 21/08, de acordo com os dados do velho Estado, o número de mortos foi de 11 em ataques nas regiões de fronteira com a Venezuela e Equador. No dia 22/08 foi cometido um “novo massacre” que deixou “pelo menos seis mortos” e dois “desaparecidos”, disse Jhon Rojas, governador de Nariño (sudoeste), uma das regiões afetadas pelo crime violência. As “Nações Unidas” havia identificado até então 33 massacres em 2020 na Colômbia.