Juventude revolucionária realiza uma ação em solidariedade internacional a três manifestantes acusados de Austin, no USA
Como parte de uma manifestação em defesa dos direitos do povo realizada no dia 30 de junho na cidade de Medellín (Colômbia), a juventude revolucionária realizou uma ação em solidariedade internacional a três manifestantes presos em Austin, no USA, que foram capturados pelo FBI depois de supostamente participarem de um protesto contra o monopólio de lojas Target.
Além da denúncia da prisão injusta dos três manifestantes estadunidenses, a juventude marchou junto dos manifestantes pela cidade entoando palavras de ordem combativas, colando cartazes em bancos e prédios do velho Estado e distribuindo panfletos aos trabalhadores nas ruas, denunciando que o governo de turno justifica a crise sob o pretexto do coronavírus, mas “todas as suas ações mostram que [o governo] está a aproveitar-se dela para beneficiar o grande capital, especialmente o capital financeiro, enquanto os pequenos comerciantes, trabalhadores, camponeses e vendedores ambulantes estão a viver a pior crise dos últimos tempos”.
Os jovens também homenagearam companheiros que foram assassinados pelo velho Estado e manifestaram o seu repúdio às forças policiais, militares e paramilitares que “desempenham o papel de defesa dos interesses dos grandes burgueses e latifundiários e são por eles enviados para reprimir e assassinar os trabalhadores, especialmente aqueles que, perante tanta opressão, não dão a outra face mas levantam a voz e os punhos para exigir os seus direitos”.
‘Os três acusados de Austin’
O caso dos “três acusados de Austin” diz respeito à prisão de três pessoas acusadas injustamente de “participação em rebelião” e “assalto a um prédio” durante a grande rebelião de maio no USA, na cidade de Austin (Texas). Um dos acusados é uma jovem, mãe e negra, cujo único crime foi gravar o protesto contra a loja em forma de “live”, sem nem entrar dentro do prédio ou fazer qualquer tipo de ação.
Também não há nenhuma prova contra os outros dois acusados além da suposição de que eles estariam no protesto naquele momento e eram “membros conhecidos do movimento antifascista”.