Juventude combatente se coloca na linha de frente dos protestos na Colômbia. Imagem: Reprodução
O povo colombiano foi às ruas mais uma vez, no dia 4 de dezembro, na terceira greve nacional desde o início das manifestações no dia 21 de novembro. Por toda a Colômbia, milhares de pessoas participaram dos protestos durante o dia. As marchas e manifestações aconteceram sob vigilância policial e militar e, mesmo assim, aconteceram enfrentamentos entre os manifestantes e a quantidade desproporcional de agentes da repressão.
O transporte e a mobilidade foram afetados por bloqueios em Bogotá e Cali, onde ocorreram confrontos entre manifestantes combativos e policiais. Os confrontos também ocorreram em Medellín.
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Os manifestantes, que iniciaram o levante protestando contra a tentativa de Duque de implantar um pacote de medidas anti-povo, continuam a se manifestar incluindo a exigência do fim da ESMAD (tropa de choque colombiana), que assassinou Dilan Cruz em 25 de novembro. O jovem de 18 anos não sobreviveu às lesões na cabeça causadas por um policial, que atirou contra ele com uma escopeta de munição letal.
A Colômbia é o país mais desigual entre os 36 parceiros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Tem uma taxa de desemprego de 10,4% e a informalidade laboral castiga quase 50% dos trabalhadores.