Assentamentos da colonização israelense próximos a Nablus, na Cisjordânia ocupada, em 10 de fevereiro de 2015. Foto: Nedal Eshtaya/Apaimages
No dia 6 de maio, Israel anunciou um plano para edificar milhares de novas unidades habitacionais para judeus na Cisjordânia ocupada, indicando um avanço a largos passos da colonização sionista sobre os território palestino. O ministro de Defesa israelense, Naftali Bennett, afirma que o projeto de construção no assentamento de Efrat pode chegar a 7 mil edificações novas.
“O momento de construção no país não deve ser interrompido, nem por um segundo”, publicou Bennett em uma rede social. As novas unidades estão previstas para serem construídas em Efrat, no bloco ocupado por tropas israelenses de Gush Etzion, próximo a Belém, no sul da Cisjordânia.
Segundo o Monitor do Oriente Médio (Memo), Israel tem intensificado o estabelecimento de colônias no território palestino como forma de preparar terreno para declarar sua soberania sobre as áreas ocupadas, inclusive sobre o vale do rio Jordão, o que está previsto para ocorrer a partir de 1º de julho.
No fim de abril, o imperialismo ianque anunciou seu apoio ao projeto reacionário de expansionismo de Israel sobre a Palestina, no novo capítulo da longa história de saque, anexação e expropriação de terras palestinas pelo sionismo. No dia 13 de maio, o secretário de Estado do Estados Unidos (USA) chegou à Israel, em meio à pandemia do coronavírus, para apoiar o projeto de anexação.
Na última década, sob os mandatos do primeiro-ministro genocida Benjamin Netanyahu, a quantidade de israelenses vivendo na Cisjordânia ocupada cresceu em 50%.
Enquanto isso, de acordo com o Memo, as tropas do sionismo demoliram 40 prédios e casas pertencentes a palestinos, enquanto outras 260 edificações de palestinos foram danificados. Em alguns casos, os proprietários foram obrigados a demoli-los, intimados a pagar pela destruição de suas próprias casas.