Com arrogância colonial, USA tenta impedir que máscaras sejam vendidas a outros países

Com arrogância colonial, USA tenta impedir que máscaras sejam vendidas a outros países

Donald Trump, presidente arquirreacionário do USA, assinou no dia 2 de abril a Lei de Produção de Defesa, legislação da época da Guerra da Coreia, tomando medidas para impedir a chegada de máscaras, especialmente as N95 (as mais eficientes contra o novo coronavírus) na América Latina e no Canadá. 

Horas após a lei ter sido assinada, Trump foi à internet repreender a 3M por exportar as máscaras a outros países: “Nós atingimos a 3M de maneira dura depois de ver o que estavam fazendo com suas máscaras”. E afirmou: “Eles vão pagar um preço alto!”.

No dia seguinte, o monopólio econômico 3M, que produz mercadorias de proteção, disse em nota que vem seguindo as ordens do governo e aumentando com sua grande força industrial a fabricação das máscaras, enviando todas para o USA, inclusive as fabricadas na China. 

Na entrevista coletiva dada no dia seguinte, Trump disse que assinou também um nova ordem impedindo não apenas a exportação de máscaras, mas de outros itens e suprimentos médicos usados contra a Covid-19.

Pirataria moderna

Na França, Alemanha e Brasil, encomendas de máscaras, respiradores e itens de saúde comprados têm sido confiscados e tomados pelos imperialistas ianques. Uma das práticas feitas é oferecer uma quantia maior, ou um adiantamento no pagamento dos itens, para que sejam desviados em seu trajeto e cheguem ao USA. Tais práticas foram amplamente denunciadas como pirataria moderna. 

No dia 3 de abril, foi noticiado que 200 mil máscaras encomendadas pela Alemanha foram “confiscadas” em Bangcoc, na Tailândia.  Também no dia 3, uma carga de 600 respiradores artificiais encomendada de um fornecedor chinês por estados do nordeste brasileiro não pôde embarcar do aeroporto de Miami para o Brasil.

Essa nova política do imperialismo ianque deixa claro o sentimento de repulsa que a burguesia daquele país sente pelos demais países, tidos por eles como inferiores ou indignos de serem tratados em pé de igualdade. No entanto, toda a riqueza que esbanjam os ricaços ianques são extraídas da exploração das massas populares das nações oprimidas e de seu próprio país.

O arquirreacionário Donald Trump, gerente do imperialismo Ianque. Foto: Banco de Dados AND

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