O Comando Militar da Amazônia (CMA), do Exército reacionário, cedeu suas instalações para a guarda de materiais usados pelo acampamento golpista, instalado em área militar e chegou a negociar, individualmente com os coordenadores, dentro do quartel, a retirada do mesmo, no dia 9 de janeiro, depois da bolsonarada em Brasília. As informações foram divulgadas pela Procuradoria-Geral do Amazonas (PG-AM).
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Revelando conivência, o relatório da PG-AM destaca também que o CMA não moveu nenhuma palha na dita operação de desmontagem do trambolho golpista: “Faz-se necessário destacar que não houve qualquer auxílio das Forças Armadas à Polícia Militar do Amazonas para cumprimento da missão, não obstante as manifestações estivessem ocorrendo às portas do Comando Militar da Amazônia, razão pela qual a PM foi obrigada a atuar apenas com seus próprios recursos militares”, destaca o documento.
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A lista de colaboração ativa do CMA com os golpistas só cresce. Desde novembro, a imprensa local denuncia que os generais concederam acesso à internet do quartel para os galinhas verdes, além de água e acesso à energia elétrica.
Foto de destaque: General Achiles Furlan Neto, responsável pelo Comando Militar da Amazônia (CMA). Foto: Reprodução.