No dia 16 de maio foi realizada a primeira atividade do Comitê Sanitário de Defesa Popular de Belém que contou com a participação dos membros do Comitê de Apoio ao AND de Belém e colaboradores.
A ideia surgiu a partir das criações e ações de diversos comitês sanitários pelo Brasil e, sendo o Pará o mais novo epicentro da pandemia da Covid-19, fez-se urgente o início de um trabalho de proteção, auxílio e incentivo à luta – não somente contra o atual governo de Bolsonaro/generais e sua omissão ao combate do vírus – mas a todo este velho Estado subserviente ao imperialismo, carcomido que se apresenta cada vez mais distante dos interesses do povo.
A atual crise sanitária ratifica a ineficácia do Sistema Único de Saúde (SUS) ante ao caos que expôs não somente os pacientes do novo coronavírus como aos que necessitam de outros tipos de atendimentos e procedimentos, mostrando que não podemos deixar de denunciar a farsa eleitoral, visto que em virtude à desilusão ao reformismo petista no que tange à política nacional, presidencialista, na dormência das lutas sindicais, na ascensão do fascismo, é necessário levar ao povo a solução para seu problema imediato e a propaganda para a solução definitiva: a Revolução.
Por causa deste novo panorama político-econômico, o mais novo Comitê Sanitário de Defesa Popular (CSDP) decidiu distribuir máscaras de proteção pessoal, além dos jornais da imprensa popular e democrática, na periferia do Telégrafo enquanto partida inicial de seu trabalho – que também está em campanha de arrecadação de doações de alimentos, pecúnia, vestimentas em bom estado de conservação, álcool em gel – para aqueles que neste momento estão impedidos de exercer seu trabalho informal, desempregados e debilitados possam vir a ter algum tipo de provimento para seus sustentos diante deste caos pandêmico que vive a humanidade, fruto da dominação imperialista. Estima-se, também, nas tarefas vindouras, a distribuição de folhetos informativos e cadastramentos ao auxílio emergencial para os que ainda não o fizeram por falta de acesso à tecnologia, informações e/ou quaisquer outros impedimentos.
Sendo assim, resistimos, conforme nos foi ensinado pelo grande dirigente revolucionário proletário e timoneiro Mao Tsetung, de que a nossa posição é a do proletariado e das massas populares, que viver não consiste em respirar e sim em fazer, obstinados ao lema de ir do pequeno ao grande, do simples ao complexo tendo na prática o critério da verdade no que concerne a luta de classes.