Foto: Ellan Lustosa/A Nova Democracia
Moradores do Complexo do Alemão, na zona norte no Rio de Janeiro, realizaram mais um ato contra a política genocida de Wilson Witzel e exigindo justiça ao covarde assassinato de Ágatha Felix, que completou uma semana. O protesto, que ocorreu no dia 27 de setembro, contou com a presença de mais de 800 pessoas, dentre estudantes das escolas da região, professores, mototatixstas, movimentos populares e familiares de Ágatha, que caminharam da Grota até a Fazendinha, onde a menina foi alvejada com um tiro de fuzil por um policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), segundo confirmam as testemunhas.
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Os moradores ergueram uma faixa que dizia: O governo que ataca a educação é o mesmo que mata nas favelas!, e denunciaram as ostensivas operações policiais na região que atrapalham e aterrorizam a população do Complexo, sobretudo os estudantes e os trabalhadores.
Foto: Ellan Lustosa/A Nova Democracia
As crianças e outros manifestantes ergueram cartazes com os dizeres Justiça para Ágatha e Witzel assassino e terrorista!, e gritaram: Chega de chacina polícia assassina!, Fora “caveirão”! Queremos mais dinheiro para saúde e educação!, e Contra o genocídio do povo das favelas, nenhum passo atrás. Os manifestantes ainda fizeram um jogral exigindo que o “caveirão”, que ocupa a localidade das ‘Casinhas’, fosse imediatamente retirado.
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Ao chegarem na Fazendinha para prestarem e homenagearem Ágatha Félix, os manifestantes se depararam com cerca de 16 policiais militares da UPP da Fazendinha fortemente armados e que debocharam e intimidaram familiares de Ágatha e os manifestantes presentes. No encerramento do ato, o avô de Ágatha, Aílton Félix, protestou contra a política de guerra ao povo levada a cabo pelo governo e lamentou a morte da neta, vítima da polícia do governo. Ao final, todos gritaram: Cadeia já! Cadeira já! Para os assassinos da Polícia Militar!
Foto: Ellan Lustosa/A Nova Democracia