‘Congresso que vai pôr o sionismo no seu lugar’: Começa o 11° Congresso da Fepal

Abertura de Congresso pautou necessidade de derrotar o genocídio em curso e retomar o território palestino polegada por polegada.
Mesa do 11° Congresso da Fepal. Foto: Kais Husein - Comunicador da FEPAL

‘Congresso que vai pôr o sionismo no seu lugar’: Começa o 11° Congresso da Fepal

Abertura de Congresso pautou necessidade de derrotar o genocídio em curso e retomar o território palestino polegada por polegada.

O Hino Nacional Palestino tocado para mais de 500 pessoas em pé e gritos de Palestina livre! marcaram o início do 11° Congresso da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) nesta sexta-feira (20), no Club Homs, em São Paulo. 

Foram 220 delegados e centenas de convidados, ativistas e jornalistas que se reuniram no grande salão. “Temos uma grande tarefa, que é derrotar o sionismo”, relatou Ualid Rabah, ao repórter de AND. “É o Congresso mais importante de nossa história, e a maior reunião da palestinidade do continente”. Nesse mote, o Congresso da Fepal tem o lema Genocídio e apartheid: o papel da diáspora palestino-brasileira na libertação da Palestina.

Logo no início do evento, a Fepal transmitiu um vídeo institucional sobre o genocídio em curso em Gaza. Imagens da Operação Dilúvio de Al-Aqsa, das barbáries sionistas acobertadas pelo monopólio de imprensa e das atividades de solidariedade no Brasil passaram enquanto uma narração retomava a luta palestina nos últimos 11 meses.

O Congresso representou “a diáspora neste imenso país que é o Brasil”, defendeu Ualid, em sua fala inicial. “Para que a Palestina seja livre do genocídio, do apartheid, do extermínio, da Solução Final, da limpeza étnica, do colonialismo, em todo o seu território, polegada por polegada, até que acabe a opressão”. 

Ualid também martelou que o genocídio em curso é o maior da história, e o único televisionado. “Nem o nazismo chegou a isso. A crueldade que é cometida pelos israelenses em Gaza ainda não é conhecida!”, pontuou. “Este é o Congresso que discutir e derrotar o genocídio, vai aumentar essa luta no Brasil e vai colocar o sionismo no seu lugar!”.

Ao seu lado, na mesa, estavam o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, do Iraque, Firas Hassan Hashim al-Hammadany e da Líbia, Osama Ibrahim Ayad Sawan, além de ativistas, representantes de entidades, líderes religiosos e outros representantes diplomáticos.

A representante da Federação de Entidades Árabes Brasileiras (Fearab) defendeu que a tarefa do Congresso era “derrotar o sionismo” e “acabar com as mentiras”. “Sionismo que é sustentado pelos nossos governos”.

Outros representantes seguiram o mesmo tom e apontaram para a participação do Estados Unidos (EUA) no massacre do povo palestino. 

O Congresso seguirá ocorrendo nos dias 21 e 22 de setembro. O AND seguirá com a cobertura.

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