Rui Costa Pimenta, presidente Nacional do Partido da Causa Operária (PCO), e Francisco Weiss Muniz, membro da direção nacional, prestaram depoimento à Polícia Federal no dia 19 de julho no âmbito de uma investigação por “intolerância e/ou injúria racial, de cor e/ou etnia”.
O Ministério Público Federal unificou três investigações em curso pela Polícia Federal, entre elas uma aberta pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) – que representa os interesses do sionismo no nosso país. Há também outras duas investigações, uma aberta pela Frente Ampla Democrática pelos Direitos Humanos (Faddh) e outra por José Ivanilson Ramos.
A Conib acusou Rui Pimenta e Francisco Muniz de proferir “graves ofensas antissemitas”, de “incitação ao terrorismo” e de “incitação ao racismo”. Na peça movida pelos sionistas é dito que “não há dúvidas de que o HAMAS é um grupo terrorista, cujo objetivo principal é destruir o Estado de Israel e matar todos os judus do planeta”.
O Jornal da Causa Operária apontou que “nem o governo brasileiro, nem a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla árabe) como grupo terrorista, o que já é mais que suficiente para invalidar a ação movida pela Conib”. “Trata-se de uma ação baseada não na Lei, mas no que é produzido pelo aparato de propaganda do sionismo e do imperialismo”, adiciona o Jornal.
Os critérios dos sionistas já foram denunciados pelo Jornal A Nova Democracia e pelos apoiadores da Causa Palestina, sobretudo após o Dilúvio de Al-Aqsa em 7 de outubro de 2023. Criminalizando jornalistas, advogam a censura contra a imprensa. Apoiando o governo de extrema-direita do genocida Benjamin Netanyahu, organizou uma “caravana” para Israel na qual mobilizaram somente a extrema-direita brasileira. E, também no âmbito jurídico, a Conib faz campanha para que o Brasil adote a definição de “antissemitismo” dos sionistas, onde qualquer um que defenda o fim do Estado de Israel seja criminalizado como antissemita.