Fotos: Comitê de Apoio ao AND – Goiânia
Estudantes e trabalhadores de Goiânia realizaram importantes atividades para agitar e propagandear a Greve Geral de Resistência Nacional. Nos últimos dias aconteceram uma panfletagem, um ato público e a 4ª Plenária Sindical rumo à construção da Greve Geral.
No dia 10 de julho, os participantes da agitação pela Greve Geral realizaram uma vitoriosa panfletagem na região da Rua 44, o maior polo comercial de lojas e ambulantes vendedores de roupas e calçados da região metropolitana. Como foi relatado no portal AND, os ambulantes da região têm sofrido perseguições e são duramente reprimidos pela Guarda Civil Metropolitana à serviço da prefeitura, enquanto o povo que sobe às ruas para comprar produtos mais baratos reclama do aumento do preço, derivado do lobby dos shoppings e lojas da cidade. A receptividade foi excelente e logo todos os panfletos já haviam se esgotado.
No dito “Dia Nacional de luta contra a Reforma da Previdência”, em que as centrais estavam chamando uma concentração em Brasília, em 12 de julho, foi realizado em Goiânia um importante ato no coração da cidade, na Praça do Bandeirante, cruzamento da Avenida Anhanguera com a Avenida Goiás. Com panfletos xerocados e caixa de som, os manifestantes vigorosamente defenderam a necessidade de continuar na luta contra os ataques aos direitos do povo trabalhador, assim como contra os cortes na educação, saúde e demais serviços básicos. Os manifestantes afirmaram que a única maneira de empenhar uma resistência efetiva contra todo o desmantelamento que vem ocorrendo é com a realização de uma Greve Geral, que pare o país nas mais diversas categorias, demonstrando, assim, sua capacidade de parar a produção, – onde reside o poder do povo, como sempre afirmou Marx.
A última atividade realizada foi a 4ª Plenária Sindical, que ocorreu no dia 17 de julho. Na plenária ocorreu um profundo debate sobre as etapas de votação da “reforma da Previdência”, e a representação dessa primeira aprovação na câmara dos deputados, o porquê do recuo das centrais devido a um provável acordão e a necessidade de permanência na luta. Foi realizado um balanço sobre as últimas atividades realizadas e, por fim, foram tiradas novas atividades de agitação e propaganda para a construção da Greve Geral.
Os participantes demonstraram bastante ânimo para continuar a mobilização, pois, mais do que antes, estava claro para todos ali presentes que as centrais sindicais e partidos eleitoreiros não promoverão uma luta encarniçada contra a “reforma da Previdência” e demais ataques aos trabalhadores, como deve ser feita. Apenas a mobilização por vias independentes de todos esses discursos demagógicos dos eleitoreiros (que só querem gerenciar o velho estado) poderá ser fortalecido o lado do povo na luta de classes de nosso país.