Contra a ‘Operação Kagaar’: Revolucionários denunciam genocídio em curso na Índia

Por todo o mundo foram registradas atos e protestos contra a Operação Kagaar na Índia.
Manifestantes austríacos condenam genocídio do povo indiano. Foto: Reprodução

Contra a ‘Operação Kagaar’: Revolucionários denunciam genocídio em curso na Índia

Por todo o mundo foram registradas atos e protestos contra a Operação Kagaar na Índia.

Por todo o mundo, organizações revolucionárias estão realizando ações denunciando a “Operação Kagaar” promovida pelo velho Estado indiano. Trata-se de uma série de ataques e ações impulsionado pelo governo fascista de Narendra Modi que já assassinou centenas de indígenas. O comitê coordenador da Liga Anti-Imperialista (LAI) convocou ativistas de todo o mundo a demonstrar solidariedade aos povos indígenas e ao Partido Comunista da Índia (Maoista).

No documento de convocação, a LAI denuncia que “o fascismo brahmânico hindutva e a agressão racista do governo de Modi deterioraram ainda mais as condições de vida dos povos indígenas, dos camponeses pobres e das castas inferiores da Índia”.

Uma série de massacres ocorridos na região de Dandakaranya são realizadas impunemente pelas forças oficiais e paramilitares indianas. A LAI denuncia que a reação indiana busca “legitimar os massacres sob o pretexto da ‘luta contra o terrorismo’, apresentando civis indígenas assassinados como guerrilheiros do PCI (Maoista)”.Os militantes por todo o mundo atenderam um chamado por “construir a solidariedade internacional” em repúdio à “contrarrevolucionária ‘Operação Kagaar’”. Confira algumas imagens divulgadas pelo portal Arauto Vermelho:

Turquia

A organização popular de turcos Partizan, que atua na Turquia e na Europa, realizou uma série ações:

Em Istambul e Izmir foram penduradas faixas denunciando a repressão do antigo Estado indiano

Faixas foram penduradas por revolucionários turcos nas cidades Esenyurt, Kıraç e Okmeydanı, em Istambul, contra os ataques do Estado reacionário indiano que visavam destruir os maoístas e os adivasis.
Faixas na cidade de Instabul, Turquia.
Faixa pendurada na cidade de Izmir.

Europa

Na Áustria, um ato público foi realizado pelo jornal Rote Fahne junto ao Partizan no dia 12 de julho em frente ao Consulado indiano. A mobilização também contou com a presença da organização “Amigos do Povo Filipino” e uma organização antifascista.

Ato em frente ao Consulado indiano no dia 12 de julho, na Áustria.
A organização Antifascista de Innsburck e Teoria de Classe se uniram ao Partizan na cidade de Innsbruck para denunciar a Operação Kagaar.

Na Suíça, duas manifestações ocorreram. Em Berna o Consulado da Índia foi palco de mais uma ação, que mobilizou a AGEB, uma organização popular. E em Zurique faixas foram penduradas.

Ato em frente ao Consulado Indiano na Suíça.
Faixas penduradas em Zurique.

Na Alemanha, o Partizan também organizou atos em frente ao Consulado Indiano, localizado na cidade de Frankfurt. A organização revolucionária Roter Bund se uniu no protesto com a consigna Apoiar a luta de libertação do povo indiano! Denunciar o massacre promovido pelo velho Estado Indiano!

Ato organizado pelo Partizan e pelo Roter Bund em frente ao consulado da Índia em Frankfurt, Alemanha. Foto: Dem Volke Dienen

Na França, o Partizan esteve ao lado da Liga da Juventude Revolucionária (LJR) em uma mobilização em frente ao Conselho da Europa.

Revolucionários franceses denunciaram genocídio na Índia.

Na Dinamarca, uma pichação foi registrada pelo jornal Rode Fane contra a operação Kagaar.

Pichação na Dinamarca. Foto: Rode Fane

Em Bangladesh, o Movimento Revolucionário de Estudantes e Jovens (RYSM, na sigla original) colocou cartazes exigindo o fim do genocídio e da “Operação Kagaar”. A oragnização estudantil também soltou uma declaração contra a operação.

Cartazes em Bangladesh. Foto: RYSM
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