Diversos estudantes de uma universidade sul-coreana invadiram a casa do embaixador do USA, em Seul, no dia 10 de outubro, para protestar contra a presença de tropas ianques em seu país. Pelo menos 19 manifestantes do grupo foram detidos pela polícia.
O grupo, que se identifica como uma coalizão de estudantes universitários progressistas, publicou fotos em redes sociais, nas quais vários membros usaram escadas para subir sobre um muro em torno da casa do embaixador Harry Harris.
Em um vídeo separado, transmitido do lado de dentro do muro, eles denunciam e protestaram ainda contra a exigência do USA de que seja aumentado em 500% o gasto despendido pela Coreia do Sul para manter os soldados ianques no país, número que chega a 28.500 soldados. Os manifestantes estenderam uma faixa que dizia: Deixe essa terra, Harris.
“Pare de interferir nos assuntos do nosso país”, gritaram eles, seguidos por outros cânticos. “Não precisamos de tropas norte-americanas”, gritavam quando foram expulsos pela polícia. Os estudantes também tentaram invadir a embaixada do USA em Seul, em janeiro passado, antes de serem detidos pela polícia.
Os dois países estão atualmente em conversações sobre como dividir as despesas de manter as tropas ianques. A retórica do imperialismo é que a presença dos soldados são necessárias para “proteger” a Coreia do Sul ante a “ameaça” da Coreia do Norte, porém todos os governantes da Coreia do Norte são claros em afirmar que não têm nenhum interesse em promover ataques ao Sul, mas sim em reunificar o país.
A situação na região é de ocupação militar direta pelo imperialismo na Coreia do Sul desde a Guerra de agressão à Coreia, de 1950 a 1953. O país foi dividido e a região Sul foi despedaçada e usurpada pelos imperialistas.
Estudantes invadem a casa do embaixador do USA na Coréia do Sul. Foto: EPA