Os Estados Unidos, o maior provedor de guerras do planeta, têm dois candidatos – Kamala e Trump – que são farinha do mesmo saco, ninguém nega e ninguém discute. Representam dois partidos que se alternam no poder. Eles defendem a hegemonia do país, possuem os mesmos pontos de vista e brigam por suas posições e áreas de interesses que são absolutamente semelhantes. Fazem suas campanhas atropelando as regras da elegância, boas maneiras e honestidade verbal. Fake news correm soltas assim como ataques racistas e preconceituosos. E, para os ianques, isto é democracia. Nada mais humilhante para o ocaso de uma nação que, cada vez menos, alguns respeitam e reverenciam.
Mas a história dos felinos bateu qualquer recorde de plausibilidade. Os gatos podem ser considerados abomináveis pelos alérgicos, mas comestíveis? Parece conto da carochinha. Só que desta vez sobrou para os imigrantes, haitianos e porto-riquenhos, se alimentarem, supostamente, de seus animais de estimação. Surgiu denúncia de apoiadores de Trump que eles comiam seus pets, de preferência os gatos. O candidato republicano logo divulgou a notícia e criou uma repulsa nacional aos imigrantes. Que, seja dito, já não são bem recebidos por lá há muito. Embora o país tenha sido construído pelos indígenas, negros e imigrantes, desde que o Mayflower aportou em suas costas. Posteriormente, a denúncia foi desmentida; um dos gatos, em questão, estava no porão da casa da denunciante. Trump continuou a insistir na história que estava lhe rendendo eleitores.
Tudo nas campanhas dos candidatos tem seu objetivo e produtividade. Nada é desperdiçado. Principalmente quando se trata de atentados. Ou supostos atentados. Será que alguém estava caçando coelhos ou atirando ao alvo nas redondezas do campo de golfe de Trump e foi confundido com um sniper? Por falar em atiradores, andam mal de pontaria nos States. Para um país que já assassinou presidentes e gente famosa, estão perdendo a mira.
Enquanto isto, o Mossad – certamente com uma ajudazinha da CIA e FBI – acionou seu cyber- terrorismo e assassinou, no Líbano, civis e crianças em seus pagers e walkie-talkies. E feriu centenas. Mais uma tragédia implementada pelos nazi-sionistas genocidas capitaneados pelo megalomaníaco e sociopata Netanyahu contra os legítimos direitos democráticos de povos que lutam por liberdade e soberania. E mais que isto, pelo sagrado direito à vida. Obviamente, sendo aplaudido e apoiado pelos seus comparsas ianques e europeus.
Pipocam, na internet, declarações de ambos os candidatos. Na realidade, uma névoa de falações desnecessárias, sem pé-nem-cabeça. Passeiam pelos terríveis acontecimentos que pululam pelo mundo sem se posicionar verdadeiramente. É a tática do imperialismo. O lobby sionista agradece. E seus lucros principalmente.
Ao fim e ao cabo, milhares de crianças têm sido assassinadas, dizimadas, massacradas, mutiladas, perdendo o direito inalienável à infância, à existência em seu país, em sua terra natal. Nosso silêncio e omissão, em relação a elas, explodem em sangue Nossa negligência e descaso são suas mortalhas.