Dezenas de estudantes, professores e ativistas celebraram, no Anfiteatro da Geografia da Universidade de São Paulo (USP), os 200 anos do Nascimento de Karl Marx, evento organizado pelo Comitê de Apoio ao Jornal A Nova Democracia de São Paulo, no dia 7 de maio.
A celebração teve início com exposição do convidado principal, professor Fausto Arruda, Diretor Geral do AND, convidado pelos ativistas da região para o debate sobre data tão especial aos revolucionários e povos do mundo.
Cerca de 50 pessoas, dentre estudantes de História, Geografia, Ciências Sociais, Direito e outros cursos, além de professores, ativistas organizados e apoiadores do AND ouviram atentamente o professor, que tratou da atualidade do marxismo como concepção científica que não cessou seu desenvolvimento desde suas origens, com a publicação do Manifesto do Partido Comunista, em 1848, até nossos dias.
Ressaltando a perspectiva de que o marxismo é um guia para ação e que só assim se mantém vivo, o professor Fausto lembrou que, muito longe do que muitos acadêmicos burgueses repetem sem qualquer fundamento, o marxismo continuou se desenvolvendo na prática e na teoria desde Marx, principalmente na Revolução Russa, com Lenin, e na Revolução Chinesa, com o Presidente Mao Tsetung, no século XX; e com as Guerras Populares em curso no mundo atualmente. “Reduzir o marxismo à Marx é subestimá-lo”, alertou o professor.
Após essa exposição inicial, os presentes tiveram a oportunidade de debater com grande entusiasmo as implicações do marxismo, a história das lutas dos revolucionários de nosso país e do mundo, além da linha editorial do jornal, com sua luta diária contra as concepções que tentam enganar as classes oprimidas das mais diversas formas. As intervenções no debate trouxeram questões que foram respondidas sobre a semifeudalidade em nosso país, sobre a luta contra a ditadura e outros temas, além de confirmarem de forma unânime o rechaço à farsa eleitoral e ao cretinismo parlamentar, lembrando, como já alertara em seu tempo Marx, que são esses grandes desviadores das verdadeiras lutas das classes oprimidas.
Ao final da celebração, de punhos erguidos, os presentes entoaram: Viva aos 200 anos do grande Karl Marx!, encerrando de forma vitoriosa a celebração.
