O Comitê em Solidariedade à Palestina – Distrito Federal (CSP – DF), organizações e apoiadores da causa palestina realizaram um ato denunciando os crimes do sionismo e em apoio à luta do povo palestino. A manifestação ocorreu na tarde dessa quinta-feira (06/06).
A concentração começou por volta das 15h30, em frente ao Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), onde os manifestantes se deslocaram até a Embaixada da Itália e iniciaram a marcha até a Embaixada de Israel.
Entoando palavras de ordem como “Do rio ao mar, Palestina livre já!” e “Fora imperialismo da America Latina! Fora Israel das terras palestinas!”, cânticos em denúncia aos crimes sionistas, bem como em exaltação ao valente povo palestino. Bandeiras da Palestina tremulavam ao vento, vozes furiosas bravejavam seu ódio ao opressor e apoio à resistência armada palestina. A Polícia Militar seguiu “escoltando” os manifestantes.
Já em frente à Embaixada, sob vigília das forças de segurança distritais e sionistas, os representantes das organizações presentes começaram suas intervenções. Enfatizou-se que o genocídio não começou com o Dilúvio de Al-Aqsa, mas sim há mais de 70 anos quando o ilegítimo Estado sionista de Israel foi fundado, momento em que milhares de palestinos foram expulsos de suas casas e passaram a viver em regime de apartheid.
Ressaltou-se também que o Estado sionista jamais teve como objetivo derrotar “os terroristas”, pois ataca escolas, hospitais e abrigos, ceifando as vidas de milhares de mulheres, crianças e idosos. Outra evidência é o fato de que Israel atacou a Cisjordânia ocupada, território que sequer está sob controle do Hamas, organização que faz parte da Resistência Nacional Palestina em Gaza.
Para além disso, em fala do representante do Coletivo de Base – Honestino Guimarães, foi denunciado o interesse do imperialismo ianque nesse genocídio, assim como as relações militares que o Brasil mantém com o sionismo, apontando que as armas vendidas por Israel ao Brasil são “testadas e aprovadas” no genocídio do povo palestino e utilizadas no genocídio da juventude negra, periférica e contra os camponeses e povos originários em sua luta pela terra.
Mesmo não havendo divulgação que a marcha seguiria para a embaixada, horas antes do início da marcha, a embaixada de Israel já estava cercada por grades e a Polícia Militar já se posicionava em frente junto aos seguranças da embaixada, que a todo momento fotografavam os manifestantes, inclusive se disfarçando de militante para tirar fotos dentro do ato.