No dia 12/05, data em que foi comemorado o Dia Internacional da Enfermagem, um grupo de servidores da saúde do Distrito federal foi proibido pela Polícia Militar (PM) de realizar um protesto na Torre de TV, Região central de Brasília.
Segundo o grupo, o ato era em solidariedade às famílias dos mais de 12 mil pessoas mortas em decorrência da Covid-19 no Brasil. Porém, depois de dez minutos de preparação do protesto, a PM chegou ao local e obrigou os trabalhadores a terminarem a manifestação. Eram cerca de 15 pessoas, usando máscaras de proteção e respeitando o distanciamento entre elas.
Um dos manifestantes afirmou, indignado, que os militares impediram o ato argumentando que estavam em desacordo com decretos do Executivo local, que restringem atividades de grande aglomeração. “Disseram que é proibido ter manifestação de qualquer natureza em razão do decreto de n° 40.509 de 11 de março, do governador Ibaneis Rocha”.
Porém, manifestações da extrema-direita bolsonarista ocorreram na cidade impunemente.
“Esta manifestação [que foi permitida], no caso, era a favor do presidente Jair Bolsonaro e mesmo assim, pôde acontecer. O nosso ato, que seguia todas as recomendações, foi interrompido”, reclamou, referindo-se aos protestos bolsonaristas na Esplanada dos Ministérios.
Boneco satirizando o presidente fascista Bolsonaro. Foto: Brunna Palmer/Acervo pessoal
Boneco foi esvaziado a mando da Polícia Militar. Foto: G1 DF
Apoiadores do fascista Jair Bolsonaro fazem ato em apoio ao presidente, em Brasília — Foto: TV Globo