‘Nós somos o Dilúvio, nós somos o próximo dia’, diz banner das Brigadas Al-Qassam em dia de troca de prisioneiros

A mensagem foi escrita em árabe, hebraico e inglês e faz referência aos planos ianque-sionistas de estabelecer um governo sem o Hamas na Faixa de Gaza no dia após o fim da guerra.
Mensagem foi escrita ao lado do símbolo das Brigadas Al-Qassam e de um punho cerrado. Foto: Bashar Taleb/AFP

‘Nós somos o Dilúvio, nós somos o próximo dia’, diz banner das Brigadas Al-Qassam em dia de troca de prisioneiros

A mensagem foi escrita em árabe, hebraico e inglês e faz referência aos planos ianque-sionistas de estabelecer um governo sem o Hamas na Faixa de Gaza no dia após o fim da guerra.

As Brigadas Al-Qassam lançaram uma poderosa e desafiadora mensagem à ocupação sionista e ao imperialismo norte-americano ao estender um banner escrito Nós somos o Dilúvio… Nós somos o próximo dia na troca de prisioneiros do dia 8 de fevereiro.

A mensagem foi escrita em árabe, hebraico e inglês e faz referência aos planos ianque-sionistas de estabelecer um governo sem o Hamas na Faixa de Gaza no dia após o fim da guerra.

Nas últimas semanas, o presidente ianque Donald Trump afirmou que a retirada dos palestinos da Faixa de Gaza seria o plano ideal para o território.

Já o primeiro-ministro sionista Benjamin Netanyahu disse que qualquer acordo sobre Gaza deve incluir a saída das lideranças do Hamas da Faixa.

A firmeza da Al-Qassam também responde às intenções da maioria dos judeus israelenses. De acordo com uma pesquisa do Instituto de Política do Povo Judeu, 52% dos israelenses judeus respaldam a retirada de todos os palestinos de Gaza.

A troca de prisioneiros ocorreu em Deir al-Balah, no centro de Gaza. Novamente, o Hamas ostentou suas forças em homens e armas com a presença de uma grande quantidade de combatentes na supervisão da transferência.

Ao mesmo tempo, o povo palestino se reuniu em multidões em apoio à Resistência Nacional.

Esse é o quinto lote de troca de prisioneiros, e envolve a entrega de três prisioneiros israelenses em troca de 183 palestinos, incluindo 18 que cumprem penas de prisão perpétua.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Agora, mais do que nunca, AND precisa do seu apoio. Assine o nosso Catarse, de acordo com sua possibilidade, e receba em troca recompensas e vantagens exclusivas.

Quero apoiar mensalmente!

Temas relacionados:

Matérias recentes: