Crônica: Do rio ao mar 

Estamos adentrando um novo tempo, tempo este gestado há muito e pelo qual muitos deram suas vidas, seus melhores dias, abrindo mão do que sempre foi considerado felicidade e bem-estar. Temos de honrar os que virão e os que já não estão conosco. Uma nova democracia surgirá dos esforços dos que combateram e combatem por isto e, principalmente, dos heróis e mártires desta luta.   

Crônica: Do rio ao mar 

Estamos adentrando um novo tempo, tempo este gestado há muito e pelo qual muitos deram suas vidas, seus melhores dias, abrindo mão do que sempre foi considerado felicidade e bem-estar. Temos de honrar os que virão e os que já não estão conosco. Uma nova democracia surgirá dos esforços dos que combateram e combatem por isto e, principalmente, dos heróis e mártires desta luta.   

Enquanto os jovens e as jovens se enfurnam nos celulares para não perder de vista a modernidade de seus brinquedos, enquanto as mulheres fazem bico para parecer na moda nos selfies, e os jogos olímpicos ecoam a despeito da imundície do Sena, enquanto isto, a cesta básica fica cada vez menos ao alcance da massa, os povos originários, quilombolas e camponeses sofrem ameaças de massacre dos latifundiários e adjacências, e o tio Sam entra em recessão, de acordo com a maioria dos entendidos. Na Jordânia o povo vai às ruas se manifestar a favor dos palestinos e contra a monarquia, e uma provável guerra vai estourar no Oriente Médio como um todo. E nós nos perguntamos: onde vamos parar? O que está acontecendo com o planeta azul?

Como a explosão de um furúnculo, já há muito anunciada, o capitalismo começa a se esvair, mundialmente, deixando clara sua podridão hedionda e nauseante. A luta dos palestinos por sua libertação da exploração e jugo coloniais apressou este rompimento e fez com que a massa dos povos oprimidos do planeta se desse conta de seu exemplo, audácia e comprometimento. Em muitos países as massas foram para as ruas e, ousada e corajosamente, enfrentaram uma repressão secular, erguendo firmes e altaneiras suas bandeiras de luta. Defendendo a Palestina elas defendem também sua história de sofrimento e seus anseios de libertação e autonomia. Não mais aceitam a legitimação da servidão e da opressão sobre os que constroem a riqueza mas não usufruem dela. O interesse de uns poucos tem de dar lugar ao interesse de muitos, a violência revolucionária legítima deve substituir a violência da invasão e da subserviência.

Estamos adentrando um novo tempo, tempo este gestado há muito e pelo qual muitos deram suas vidas, seus melhores dias, abrindo mão do que sempre foi considerado felicidade e bem-estar. Temos de honrar os que virão e os que já não estão conosco. Uma nova democracia surgirá dos esforços dos que combateram e combatem por isto e, principalmente, dos heróis e mártires desta luta.     

As crianças da Palestina, Ucrânia e África, assassinadas e mutiladas pelos sionistas e imperialistas, são a marca indelével dos crimes covardes do capitalismo e imperialismo em sua limpeza étnica e ganância. Faz-se necessária uma resposta a atos como estes, uma tomada de consciência, uma atitude definitiva pelos povos oprimidos e explorados de todo o mundo. E isto só pode ser feito, com imperativa necessidade, tendo as armas de prontidão. E com elas a ideologia do proletariado.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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