O presidente do USA, o arquirreacionário Donald Trump, enfrentou uma série de protestos durante toda a primeira quinzena de julho, em várias partes do mundo. Trump está fazendo uma série de viagens por algumas partes da Europa.
Na Finlândia, onde, no dia 16 de julho, Trump encontrou-se com o presidente do imperialismo russo, Vladimir Putin, ambos encontraram um ambiente hostil: mais de 2 mil pessoas manifestaram contra as políticas dos mandatários, em Helsínquia (capital do país), no dia 15. Os manifestantes percorreram o centro da cidade e criticaram a política chauvinista do USA (revestida de discurso “anti-imigração”) e a censura e falta de direitos democráticos na Rússia.
Um finlandês chamado Oki percorreu 250 quilômetros para chegar à manifestação. Ele carregou um grande cartaz com a consigna Deportemos o racismo. Ele criticou ambos os presidentes: “Queremos que Putin e Trump deixem de estimular guerras em todo o mundo”, afirmou ao monopólio da imprensa Efe.
Já no Reino Unido, Trump foi rechaçado por todas as regiões e países onde passou. O mais significativo foi o protesto realizado em Londres, no dia 13. Mais de 250 mil pessoas foram às ruas para repudiar suas políticas chauvinistas e arquirreacionárias.
“Tranquem-no na torre”, dizia um dos cartazes, no centro de Londres. Para ridicularizá-lo, um grande balão representava-o como um bebê com fraldas, fazendo alusão a sua prática jocosa principalmente na política internacional.
Mas, o principal protesto ocorreu antes de todos esses, e foi no próprio território norte-americano.
Mais de 700 marchas foram realizadas em todo o território nacional contra a política de Trump de separar famílias imigrantes detidas na fronteira.
Em Nova Iorque, milhares de pessoas marcharam pelas ruas centrais exigindo o fim da política chauvinista do imperialismo ianque, no dia 30 de junho. Donald Trump tem que sair e Imigrantes são bem-vindos foram alguns dos cartazes erguidos pelos manifestantes. Em Washington, capital do USA, mais de 30 mil pessoas marcharam contra o nacionalismo ianque.
Um dos traços mais agudos e recentes da política chauvinista aplicada por Trump foi a decisão de separar familiares que atravessam juntos a fronteira, se forem pegos. A determinação, denominada “tolerância zero”, ainda processa criminalmente todos os adultos. Crianças foram encaminhadas sós para abrigos, trancafiadas em celas contando apenas com cobertores de alumínio.
A política foi suspensa no dia 25 de junho, mas não deixou de causar indignação por todo o mundo.
Milhares marcham em Washington, capital ianque. Foto: