Edições Impressas

Ano XXIII, n° 258 – Março e Abril de 2025
O Brasil registrou 1.056 conflitos agrários somente nos 6 primeiros meses do ano passado – 872 por terra, 125 por água e 59 casos de trabalho servil (“análogos à escravidão”), segundo um relatório parcial da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
A lei que vige é a de que: ou a revolução conjura a guerra mundial ou a guerra mundial atiça a revolução. Não há mais lugar para ilusões e fantasias, este é o mundo real. Não há o que fazer senão se preparar para a luta cruenta.
Convocá-las – as massas – para defender um governo direitista, argumentando-lhes que isso é necessário para impedir que a extrema-direita volte a governar, é tão irracional quanto criminoso: pois que é confundi-las, desorientá-las, desmobilizá-las, destroçar suas formas de organização mais elementares – e, nesse estado, as massas populares se tornam facilmente capturáveis pelo fascismo. Antes, a mobilização das massas, por conquistar seus direitos econômicos e políticos, deve vincular-se à defesa de uma democracia nova, a da Revolução democrática, agrária e anti-imperialista!