A Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), no dia 11 de maio em uma carta aberta destinada aos democratas brasileiros e à Liga dos Camponeses Pobres (LCP) se solidarizou com os camponeses e repudiou as declarações de Bolsonaro proferidas contra os camponeses em luta no dia 1º de maio.
Na ocasião, o genocída acusou a LCP de levar terror ao campo e afirmou que arquiteta planos junto aos seus aliados reacionários para atacar as famílias camponesas organizadas em Rondônia.
A FNL afirma que o objetivo das declarações mentirosas é desviar a atenção da sociedade brasileira para com seus crimes cometidos pelo velho Estado. Denuncia os amplos ataques cometidos contra o meio ambiente, à ciência e a educação.
A entidade declara que a luta pela terra não é terrorismo e nem um foco em Rondônia, onde na verdade resistem bravamente os camponeses que lutam pelas terras da Fazenda Santa Elina no Acampamento Manoel Ribeiro.
Declara também que por todo país através da luta e da resistência se unem cada vez mais o movimento camponês brasileiro e suas organizações legítimas.
Na carta a entidade afirma que a luta do povo já enfrentou o Regime Militar fascista e não se calará diante de um “filhote da ditadura, adorador de torturador”. Diz ainda: “A luta pela terra persistirá e triunfará, pois o sonho do povo de ver a terra dividida, produzindo e sendo o espaço de dignidade humana, jamais será apagado por aqueles que ver na truculência e na mentira, a forma de combater a luta do povo que segue em marcha rumo a vitória”.
Por fim, a FNL proclama: “Estamos juntos, companheiros. Nossa luta, historicamente, jamais foi afogada em sangue, e não o será agora. E estaremos juntos até alcançarmos um país independente, soberano, justo, desenvolvido e democrático de verdade”.
Frente Nacional de Luta Campo e Cidade . Foto: Reprodução