Em resposta, Resistência palestina bombardeia Israel

Em resposta, Resistência palestina bombardeia Israel

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A Resistência Nacional palestina, cujo maior expoente é o Hamas, lançou dezenas de ataques com foguetes contra as Forças Armadas sionistas nos territórios ocupados, na fronteira com a Faixa de Gaza, entre os dias 11 a 13 de julho. Os ataques foram uma resposta aos últimos massacres realizados pelos sionistas contra as massas desarmadas que participam da Grande Marcha do Retorno; desde seu início, mais de 140 palestinos foram executados.

Foram mais de 45 foguetes e morteiros disparados pelos combatentes da Resistência contra regiões ocupadas por colonos mandados Israel. A ampla maioria dos colonos cumprem nessas regiões funções militares, porém disfarçados e levando uma vida aparentemente civil.

Pelo menos 21 foguetes atingiram alvos no território israelense; o Exército sionista, que se gaba por ter uma suposta “defesa intransponível”, interceptou apenas sete projéteis. Um porta-voz do Hamas afirmou que seguirá respondendo às agressões sionistas “bombardeio por bombardeio”.

O Exército sionista iniciou, em seguida, uma nova onda de agressões bombardeando túneis utilizados pela Resistência Nacional, em Gaza. Pelo menos 100 mísseis foram disparados em 40 ataques aéreos coordenados. Apesar do imenso gasto de energia e recursos, nenhum objetivo estratégico foi alcançado. Ao contrário, o único saldo da agressão colonialista foi a morte de dois jovens civis palestinos moradores de Gaza: Amir al Namarah, de 15 anos, e Louai Kuhail, de 16, além de 14 feridos.

Protestos em rechaço

No dia 13, milhares de palestinos protestaram na fronteira de Gaza com os territórios ocupados pelos sionistas. Um jovem de 15 anos foi morto a tiros de fuzil por soldados sionistas. Os jovens e massas responderam atirando uma granada que feriu um oficial militar de Israel.

Bombardeio sionista contra a Faixa de Gaza; Foto: Hatem Moussa

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