Cristian Montero, ativista político, foi preso pela polícia equatoriana, segundo nota difundida pela Frente de Lutas em Defesa do Povo (FLDP) do Equador. O ativista foi acusado de rebeldia, paralisação de serviços públicos e terrorismo, entre outras coisas. Na realidade, ele participa da luta contra as grandes mineradoras que expulsam camponeses no interior do país.
“A estratégia do inimigo é clara, ou seja, o velho Estado representado pelo governo de turno, as Forças Armadas e a polícia, pretendem desmobilizar o movimento operário, e principalmente as organizações camponesas que provaram, sob a direção do proletariado, ser o músculo transformador desta velha sociedade semifeudal e semicolonial”, iniciam a declaração os militantes da FLDP, que denunciam a prisão.
“A estratégia do regime”, continuam, “também se baseia na aquisição de armas e demais apetrechos militares para comprometer as Forças Armadas de maneira direta na repressão do povo; mas não só isso, implantaram todo um contingente de inteligência que procura reunir informações sobre o elemento consciente da classe e do povo para prosseguir com a sua neutralização. Toda esta campanha visa um único objetivo: dar rédeas soltas às medidas do FMI das quais o regime não renunciou, apesar do levante popular de Outubro.”
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“O proletariado, o campesinato pobre e o povo do Equador exigem ao regime entreguista, títere, esfomeador e repressivo de Moreno a libertação imediata do companheiro Cristian Montero; que não acreditem que com esta campanha de perseguição e prisão de combatentes populares irão parar o turbilhão revolucionário do povo que está determinado a confrontar os seus inimigos em todos os níveis”, demarcam os revolucionários.
“Que o regime compreenda isto: a repressão apenas alimenta o crescente e determinado protesto popular. Que o regime não acredite que vai encontrar o povo e os camponeses pobres armados com cartazes, panelas, apitos, tambores e cantos tristes; ele se deparará com um força popular com direção proletária correta, firme, determinada, disposta a usar violência revolucionária para deter a campanha repressiva do governo e as políticas econômicas que vão contra a soberania nacional e atentam contra a economia do povo”, conclui a FDLP.