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Camponeses, indígenas, trabalhadores e outros setores da população travaram, do dia 15 a 19 de julho, uma greve geral. O objetivo da greve foi rechaçar a entrega de uma ilha às Forças Armadas ianques e a assinatura de um acordo do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O presidente vende-pátria, Lenín Moreno, “ofereceu” a ilha de Galápagos para operações militares ianques de combate ao “tráfico de drogas”. Simultaneamente, um acordo para fornecimento de créditos estava sendo encaminhado com o banco imperialista.
O FMI atualmente impõe uma série de reformas ao país que, mesmo segundo o monopólio de imprensa, poderia agravar a crise e aumentar o desemprego. Essas medidas imposta pelo FMI (que servem às potências imperialistas, principalmente o USA) promovem reformas trabalhistas, na seguridade social, agravam a concentração de terra e a pauperização da população.
Como justa rebelião, as massas se mobilizaram contra a situação de venda do país, exclamando não ao avanço do imperialismo com seu Exército, bancos, mineradoras, privatizações e demissões em massas dos trabalhadores equatorianos.
As massas também condenam a “politicagem” e os “pseudo-dirigentes” e fizeram valer o “direito à resistência”, contemplado no artigo 95 da Constituição da República equatoriana, para frear a entrega do país.