Cartaz produzido pela Frente de Defesa das Lutas do Povo (FDLP) do Equador
Trabalhadores da área da saúde realizaram um grande protesto, no dia 4 de abril, convocados pela Organização Sindical Única Nacional do Ministério da Saúde (OSUNTRAMSA), contra demissão massiva de funcionários e a precarização do trabalho levadas a termo pelo governo federal de Lenín Moreno.
O protesto ocorreu durante uma reunião entre Moreno e os alcaldes (autoridades municipais) recentemente eleitos no final de março; eles se reuniam no palácio presidencial, para onde marcharam os trabalhadores. Ordenada por Moreno, a polícia atacou violentamente a marcha tentando dispersá-la. Quatro trabalhadores foram detidos, duas mulheres e dois homens, um deles é Roberto Bajaña, militante revolucionário, portador de epilepsia.
A Frente de Defesa das Lutas do Povo (FDLP) que atua no país saudou a marcha e qualificou a repressão de ação “covarde” e de “brutalidade”.
“Que este regime covarde não acredite que o elemento consciente do proletariado equatoriano dirigido pelo marxismo-leninismo-maoismo, principalmente o maoismo, vá ficar de braços cruzados. Não pense que vamos sair às ruas com tambores, mímicos e palhaços para fazer da luta proletária uma comparsa ou uma caminhada suave de ovelhas amestradas. Não, vamos persistir nas mobilizações, vamos aprofundar o nível combativo dessas. Que o regime saiba que não teremos uma atitude pusilânime e inativa, enquanto segue enviando milhares de trabalhadores ao desemprego. Enquanto prepara a reforma trabalhista que precariza o trabalho, entrega mais o país ao FMI e ao USA”, afirma a organização.