Equador: Velho Estado promove perseguição contra sindicalista

Equador: Velho Estado promove perseguição contra sindicalista

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Semanas após realizar um prisão puramente política contra o ativista Cristian Montero, em janeiro de 2020, no Equador, o regime de Moreno inicia uma grave perseguição política contra o militante Joaquín Chaluisa, secretário-geral do Osuntramsa (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde), segundo denuncia a Frente de Defesa das Lutas do Povo (FDLP) em nota divulgada em seu portal.

A FDLP denuncia ainda o conluio espúrio entre a mineradora imperialistas chinesa chamada Yankuang Donghua, interessada em tomar as terras que camponeses como Cristian Montero lutavam para conquistar.

“Semanas atrás, Cristian Montero, um líder camponês preso sem nenhum argumento ou evidência legal, foi preso, mas acusado pelo Estado de crimes de rebelião, paralisia de estradas e serviços públicos. Em suma, por ter participado da rebelião de outubro. O curioso é que, na audiência de acusação realizada há alguns dias na cidade de Quevedo, o promotor estava acompanhado de executivos e advogados da mineradora chinesa Yankuang Donghua, que atua nas provincias de Bolívar, Cotopaxi e Los Ríos”, expõe a FDLP sobre Cristian, e prossegue: “Não satisfeito, o regime hoje dirige sua ofensiva contra o elemento consciente do movimento sindical: Joaquín Chaluisa”.

A FDLP afirma que “tal como convém a um dirigente de classe, Joaquin, como secretário-geral do Osuntramsa, estava nas ruas liderando os trabalhadores nas lutas de outubro; hoje foi processado pelo governo com o mesmo formato, cujo intuito é eliminar ou neutralizar o elemento consciente da classe para abrir caminho a lideranças revisionistas e oportunistas, entregues ao regime e assim enfraquecer a grande ofensiva popular ainda latente”. Os membros da FDLP prosseguem exigindo liberdade imediata para Cristian Montero e o fim da perseguição política à Joaquin Chaluisa. 

No Brasil, o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo), em nota publicada em seu portal, reitera as exigências da FDLP, repudia os ataques do velho Estado àquelas e aqueles que lutam pelos direitos do povo e convoca os militantes e entidades democráticas, revolucionárias e progressistas a repudiarem a prisão e perseguição e exigirem liberdade aos presos políticos democráticos e revolucionários do Equador.

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