No dia 16 de junho, manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo para se manifestarem contra a famigerada PL 1904/2024, a “PL da gravidez infantil”.
A manifestação teve início às 13 horas e reuniu cerca de 200 manifestantes que se posicionaram com faixas e falas ao microfone, demonstrando sua indignação contra mais este ataque às mulheres de nosso povo. Foi colocado pelos manifestantes o absurdo de como foi aprovada tal pauta, em uma votação de apenas 23 segundos presidida pelo presidente da Câmara dos deputados Arthur Lira, que foi alvo de revolta e de palavras de ordem de “Fora Lira”.
Foram alvos de rechaço também a chamada “bancada do estupro”, composta por setores reacionários como do latifúndio. Uma militante de um coletivo de mulheres citou ainda o caso de uma criança de 10 anos, vítima de estupro, que viajou do Estado para o nordeste para abortar e que foi exposta por bolsonaristas, sendo chamada de assassina. Houveram ainda falas de uma professora que relatou a greve nas universidades e a luta pela educação, além de um rapaz que saudou a luta e heróica resistência das mulheres do povo palestino, além da luta das mulheres camponesas do Brasil que resistem ao covarde e criminoso latifúndio e que somente com a fúria revolucionária da mulher se pode transformar radicalmente essa sociedade através de uma Revolução Agrária e uma Revolução de Nova Democracia.
Durante o ato foi ainda realizada panfletagem para as pessoas próximas ao local, das quais muitas saudaram a justa luta contra o citado projeto de lei.