Familiares e amigos de jovem Gabriel protestaram pelo 2° dia consecutivo em Vitória. Foto: Reprodução/ TV Gazeta
Moradores do bairro Andorinhas, em Vitória, fizeram um protesto no dia 16 de dezembro contra o assassinato do jovem Gabriel Ferreira, de 21 anos, morto pela Polícia Militar (PM), no dia 14 de dezembro, durante uma abordagem policial.
Os manifestantes fecharam a ponte da Passagem por volta das 19h30, no sentido Centro. Por volta das 20h o protesto já tinha tomado também a outra faixa da ponte, no sentido Serra.
A irmã de Gabriel, Amanda Ferreira, de 23 anos, disse em entrevista ao jornal Tribuna Online que as manifestações vão continuar: “O protesto não vai acontecer só hoje. Enquanto não recebermos uma resposta da polícia, vamos continuar pedindo por justiça”, disse.
Ela ainda relatou que a família está com sede de justiça. “A gente quer saber porque meu irmão morreu nessa covardia. Ninguém consegue aceitar. Ninguém está dormindo de tanto ódio. A gente está com ódio no coração!”, afirmou a moça.
Gabriel foi morto pela PM na manhã do dia 14 de dezembro, após ter se rendido perante os policiais, que mesmo com o jovem já desarmado dispararam. No dia da morte de Gabriel, a população, revoltada com a execução, fechou diversas ruas do bairro, queimou pneus e construíram barricadas para protestar contra a ação.
Segundo as investigações, quatro policiais estão sendo investigados pelo crime. O corregedor adjunto da PM, tenente-coronel Pires, ainda confirmou que os agentes são investigados por outros assassinatos, porém disse que os militares continuarão trabalhando impunemente nas ruas de Vitória, até a conclusão do inquérito.
Gabriel Ferreira, de 21 anos, assassinado pela PM no dia 14 de dezembro. Foto: Reprodução/ TV Gazeta