Estudantes da UFPB protestam contra aumento de passagem

Foto: TV Cabo Branco/Reprodução
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Estudantes da UFPB protestam contra aumento de passagem

Na tarde de 7 de março, estudantes e trabalhadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foram reprimidos pela polícia quando realizavam uma manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus em João Pessoa, que passou de R$4,40 para R$4,70. Os estudantes iniciaram a manifestação na Praça da Paz e se deslocaram para a Cidade Universitária, onde fizeram um bloqueio com pneus em chamas. Eles denunciam que tal medida foi tomada sem que houvesse nenhuma discussão com a população.

Em determinado momento, ao chegarem à Cidade Universitária, os manifestantes foram cercados pela polícia, que passou a agredir, atirar balas de borracha e a lançar spray de pimenta contra os presentes. 

Manifestações como a que ocorreu nesta terça na UFPB não são isoladas. Elas são parte da luta das massas de nosso país por melhores condições de trabalho e estudo contra a precarização do ensino público, gratuito e de qualidade. Como noticiado amplamente por AND, nos últimos meses o protesto popular tem ganhado grande vulto país afora.

Aumentos são denunciados por todo país

Assim como ocorreu na UFPB, os estudantes de Curitiba também realizaram uma manifestação contra o aumento da passagem. Na cidade, o valor cobrado passou de R$5,50  para R$ 6,00. Com uma grande faixa que levava a consigna R$6,00 é roubo! Passe livre já! que estava assinada pelo Centro Acadêmico de Pedagogia da UFPR (uma das entidades que organizou o protesto), centenas de estudantes denunciaram à população o absurdo do aumento das passagens.

Leia também: PR: Realizada em Curitiba grande manifestação contra o aumento da passagem

Os atuais aumentos das tarifas dos transportes que ocorrem por todo o país tem como principal beneficiário os empresários do transporte. Conivente aos interesses antipovo da máfia do transporte, os governos repassam o aumento à população sem qualquer contrapartida. Cansados de tanta humilhação, com transportes públicos lotados, estragados, sem manutenção, sem ar condicionado (mesmo em pleno verão), a resposta do povo tem sido exigir passe livre já.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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