Estudantes de pedagogia na UEMG fazem defesa dos 23 perseguidos do Rio de Janeiro

Estudantes de pedagogia na UEMG fazem defesa dos 23 perseguidos do Rio de Janeiro

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No último dia 22 de novembro, ocorreu um importante debate na UEMG, chamado pela Executiva Mineira dos Estudantes de Pedagogia e o D.A, tendo como debatedores o professor de história e membro do Moclate o companheiro Martinho, que fez uma breve exposição sobre a “Consciência negra e a luta dos quilombolas”, ressaltando que a luta de classes e a forma que ela se desenvolve, é que determina a sua justeza e que todos os preconceitos de gêneros, raciais, só podem findar, com a emancipação de toda classe, por isso o dia 20 de novembro, deve ser celebrado como o dia de luta, por todos os que realmente lutam em pró do povo pobre.

A Companheira Fia do Moclate, falou da BNCC e sobre a Escola sem partido, denunciando os ataques ao ensino público no Brasil e o “conto” da Escola sem partido, muito apregoado pelos reacionários, que não querem permitir que o povo pense e debata as condições em que vivemos, ficando assim manipuláveis nas mãos dos reacionários, que insistem em defender uma escola “sem debates ideológicos”.

O companheiro da Executiva Nacional dos Estudantes de Pedagogia fez a sua intervenção ressaltando o dia Nacional de Lutas dos estudantes de Pedagogia, que foi instituído no dia 23 de novembro em celebração ao dia da derrubada do Reitor da Unir, após uma grande ocupação da universidade que contou essencialmente com os estudantes de pedagogia, mas também com os professores e a comunidade e com o apoio decisivo dos camponeses, que trouxeram alimentos aos acampados na universidade.

O companheiro do MEPR fez uma intervenção denunciando toda essa situação, saudando todos os presentes no debate e convocando-os a se somarem nas lutas dos estudantes e do povo. Denunciou a criminalização das lutas populares e também a perseguição aos lutadores do povo, que foi potencializada pela “lei antiterror” aperfeiçoada e assinada pela Dilma Rousseff (PT) e agora promete ser mais dura com os futuros adendos do Congresso e do presidente eleito. Foi quando fez a defesa dos 23 perseguidos do Rio de Janeiro, que estão sendo condenados em média 10 anos de prisão, por terem defendido os direitos do povo e denunciado a farra da FIFA e do Sérgio Cabral (MDB) – hoje comprovado, já que todos respondem por processos e o Sérgio Cabral está preso. Ressaltou a importância do povo reforçar a campanha em defesa dos 23 e convocou os que quisessem a tirar uma foto com a faixa em defesa dos 23, o que foi feito ao final do ato.

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