Faixa do Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação (Moclate) durante protesto de estudantes da UFMG
Em todo o país o povo está se mobilizando contra os ataques promovidos pelo governo Bolsonaro – tutelado pelo Alto Comando das Forças Armadas. Em Minas Gerais não tem sido diferente e essa semana importantes manifestações ocorreram na UFMG.
Manifestação dos estudantes na Avenida Antônio Carlos
Estudantes de diversos cursos realizaram assembleias em suas unidades denunciando os cortes de verbas previstos para a educação e convocando todos a somarem forças contra os ataques à universidade, principalmente os ataques à ciência e ao pensamento cientifico.
Destacamos nessas mobilizações a assembleia geral dos estudantes, realizada na tarde de quinta, 9 de maio, com a presença de mais de mil estudantes na praça da reitoria. A assembleia geral referendou as decisões tomadas pelos estudantes de todas nas unidades, contando com o apoio dos professores e funcionários da UFMG – Campus Pampulha.
As intervenções feitas pelos estudantes destacaram a necessidade da unidade entre professores e estudantes em defesa da universidade pública e gratuita e da ciência a serviço do povo. Também foi feita a defesa da necessidade da construção da Greve Geral que una todo o povo e não apenas o setor da educação, para barrar os ataques à universidade, à Previdência e exigir a revogação das leis trabalhistas, que o governo Bolsonaro e seus apaniguados do Congresso Nacional estão perpetrando contra o povo brasileiro.
Em todas assembleias foram aprovados, quase por unanimidade, a paralisação no dia 15 de maio.
Assembleia dos estudantes na praça em frete à reitoria
No final da assembleia, foi aprovada também uma manifestação passando por toda a avenida principal do Campus Pampulha da UFMG até a Avenida Antônio Carlos, que ocorreu com muito entusiasmo e combatividade dos estudantes. Eles fizeram ecoar muitas palavras de ordem defendendo a universidade e atacando as medidas antipovo desse governo reacionário.
Assembleia de professores aprova paralisação no dia 15 de maio
PROFESSORES
Na manhã do dia 09 de maio, os professores da UFMG realizaram uma assembleia geral extraordinária para debaterem sobre a situação na educação e prepararem a mobilização contra os ataques à educação e à universidade pública. Todas as intervenções denunciavam a política de cortes do governo, que visa acabar com as universidades públicas, além do bloqueio das bolsas para mestrado e doutorado, CNPQ e Capes, reforçando a necessidade da construção da Greve Geral proposta para o dia 15, que foi aprovado pela assembleia por unanimidade.