Estudantes e professores se levantam contra cortes do governo Lula na Educação

Estudantes e professores de todo o País têm se mobilizado e protestado contra os recentes cortes na Educação pelo governo oportunista de Luiz Inácio, que somam mais de R$ 322 bilhões bloqueados, principalmente os recursos para educação básica, alfabetização de crianças, transporte escolar e bolsas de estudo.
Estudantes protestam contra cortes na educação pelo governo de Luiz Inácio. Foto; Banco de dados AND

Estudantes e professores se levantam contra cortes do governo Lula na Educação

Estudantes e professores de todo o País têm se mobilizado e protestado contra os recentes cortes na Educação pelo governo oportunista de Luiz Inácio, que somam mais de R$ 322 bilhões bloqueados, principalmente os recursos para educação básica, alfabetização de crianças, transporte escolar e bolsas de estudo.

Estudantes e professores de todo o País têm se mobilizado e protestado contra os recentes cortes na Educação pelo governo oportunista de Luiz Inácio, que somam mais de R$ 322 bilhões bloqueados, principalmente os recursos para educação básica, alfabetização de crianças, transporte escolar e bolsas de estudo. Foram realizadas manifestações no Distrito Federal (DF), Pará e Rio de Janeiro, exigindo também a revogação do reacionário “Novo Ensino Médio” (NEM) e o piso salarial do magistério.

No dia 10 de agosto, centenas de estudantes protestaram no centro do Rio de Janeiro (RJ) contra o recente corte de verbas. O protesto iniciou às 15 horas no centro da cidade. Durante o dia, a manifestação percorreu vias importantes da cidade, como a Avenida Rio Branco, e terminou na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). 

Manifestação no Rio de Janeiro rechaça cortes na Educação. Foto: Banco de dados AND

Estiveram presentes na manifestação organizações como a Executiva Nacional dos Estudantes de Pedagogia (ExNEPE), o Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR) e centros acadêmicos como o Centro Acadêmico de Filosofia da Universidade Federal Fluminense e o Diretório Acadêmico de Sociologia da mesma universidade. Os estudantes entoaram palavras de ordem como Para barrar a precarização, greve geral de ocupação! e É greve, é greve, de ocupação! Nem sucateamento, nem privatização!.

O Comitê de Apoio ao AND do Rio esteve presente na manifestação em defesa da luta dos estudantes e vendeu exemplares da edição n° 252 de AND. Os estudantes e trabalhadores que estavam próximos ao protesto receberam os brigadistas do jornal com entusiasmo e dezenas de jornais foram vendidos.

Já no dia anterior, 09/08, em Brasília (DF) trabalhadores da educação de diversas partes do País realizaram uma manifestação em frente ao Ministério da Educação (MEC), em um Ato Nacional em Defesa da Educação Pública. Além de rechaçar os recentes cortes na Educação, eles exigiram a revogação imediata do NEM, o fim das intervenções na democracia universitária e da lista tríplice de reitores, e denunciaram o Arcabouço Fiscal, que atua como novo teto de gastos.

No mesmo dia, em Marabá (PR) estudantes indígenas, quilombolas e do curso de educação do campo realizaram uma manifestação exigindo repasses do governo federal para a permanência estudantil na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). Existem, atualmente, 18 bolsas para 110 estudantes ingressos na universidade. A manifestação ocorreu em frente ao Campus III da universidade. Entre as principais reivindicações dos estudantes estava o reestabelecimento do auxílio financeiro federal do Programa de Bolsa Permanência, do Ministério da Educação (MEC), afetado pelos recentes cortes.

Estudantes exigem bolsas de permanência em protesto na Unifesspa. Fotos: Evangelista Rocha

Em defesa da Educação pública, gratuita e a serviço do povo

As recentes mobilizações apontam para a defesa da educação pública, gratuita e a serviço do povo com unhas e dentes por professores e estudantes. Durante todo o período recente, ocupações de escolas e universidades têm sido realizadas contra a contrarreforma do NEM, a falta de auxílios de permanência, falta de docentes, pela manutenção e melhora das estruturas de escolas e universidades, e principalmente contra os cortes na Educação, que aprofundam a já grave situação da Educação no país.

Em junho, a Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH (USP Leste) foi ocupada reivindicando as bolsas de permanência estudantil e a contratação permanente de docentes. Já o estado do Maranhão (MA), secundaristas ocuparam a escola Manoel Beckman contra o NEM. 

Quanto ao governo do oportunista Luiz Inácio, têm se revelado como uma continuação do antigo governo do ultrarreacionário Bolsonaro, ao cortar da Educação para dar tudo ao “Centrão”, em busca de alianças desavergonhadas, e para cumprir com o novo teto de gastos, chamado de “Arcabouço fiscal”, em prol dos interesses do “mercado”.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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