Estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA) ocuparam a sala de bloco do básico no dia 22 de maio, em protesto contra o sucateamento da instituição.
Os manifestantes denunciam diversos blocos do campus abandonados e sem nenhum tipo de utilidade, o que ocasionou na falência de estabelecimentos que prestavam serviços aos estudantes, como copiadoras e cybers, devido à ausência de clientes.
Eles também rechaçaram os casos de racismo e violência contra mulheres e estudantes LGBT que ocorrem na universidade, além de reivindicar a volta das bolsas que permitiam que quilombolas, indígenas e estudantes pobres mantivessem seus estudos, cortada por Temer.
Diversas organizações populares apoiam a ocupação, entre elas, a Rede de Mulheres Negras e as Mães dos Estudantes da Universidade.
Como parte da agenda da ocupação, os estudantes pretendem inaugurar um centro cultural para servir a comunidade.
Durante assembleia, militantes dos movimentos populares reiteraram que a luta é justa e que se deve derrubar os muros da universidade objetivando servir ao povo.