Estudantes denunciam violência latifundiária e policial contra pobres do campo e exaltam Revolução Agrária na UFBA

Estudantes da UFBA realizaram uma agitação no Restaurante Universitário em defesa da Revolução Agrária e contra o ataque do latifúndio, em conluio com o governo estadual de Jerônimo Rodrigues (PT), a povos indígenas no Sul do Estado.
Estudantes exaltaram processo da Revolução Agrária. Foto: AND

Estudantes denunciam violência latifundiária e policial contra pobres do campo e exaltam Revolução Agrária na UFBA

Estudantes da UFBA realizaram uma agitação no Restaurante Universitário em defesa da Revolução Agrária e contra o ataque do latifúndio, em conluio com o governo estadual de Jerônimo Rodrigues (PT), a povos indígenas no Sul do Estado.

Com uma faixa vermelha escrito: Guerra às hordas paramilitares bolsonaristas! Viva a Revolução Agrária! Viva a Democracia Popular!, estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA) estremeceram o Restaurante Universitário de São Lázaro com uma importante manifestação no dia 28 de março. 

Na intervenção, os estudantes denunciaram as investidas do latifúndio contra os indígenas Pataxó e Pataxó Hãhãhãe ocorridas durante o mês de março. As operações deixaram um rastro de 25 desaparecidos e 14 presos em pelo menos 5 aldeias da região. 

Os universitários também expuseram a relação entre os latifundiários de extrema direita organizados em agremiações como o “Invasão Zero” e “União Agro Bahia” e o governo reacionário de Jerônimo Rodrigues (PT), que permite a repressão dos povos do campo pela Polícia Militar e Polícia Civil e o vínculo do aparato estatal com os latifundiários e pistoleiros.

14 indígenas presos e ao menos 25 desaparecidos em operação macabra de polícias e latifundiários na Bahia – A Nova Democracia
A operação policial faz parte de uma série de ataques feitos pelas forças de repressão do velho Estado em conjunto com os pistoleiros, ambos a mando do latifúndio local, aos povos Pataxó e Pataxó Hã-hã-hãe. 
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Os estudantes também ressaltaram exemplos de luta e resistência aos reacionários, como os Avá-Guarani do Paraná, os Guarani-Kaiowá do Mato Grosso do Sul e os posseiros de Barro Branco, no Pernambuco, que derrotaram 50 pistoleiros enviados pelo “Invasão Zero”. “A resistência dos povos do campo é a expressão de uma verdadeira guerra entre estes e o latifúndio, que se desenvolve como uma Revolução Agrária”, disse um dos estudantes. “Nesse processo, tem importância o papel dos estudantes e da universidade como uma caixa de ressonância da luta camponesa, indígena e quilombola por terra para quem nela vive e trabalha”, completou ele. 

Nesta mesma atividade, foram entregues panfletos de matéria publicada em AND que denunciava a arbitrariedade desta operação policial contra os camponeses e indígenas. Durante as intervenções, pôde-se observar grande apoio por parte dos estudantes que se solidarizaram, perguntando aos ativistas como poderiam contribuir para ampliar a denúncia.

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