Europa: Partidos Comunistas lançam boicote às eleições da UE

Europa: Partidos Comunistas lançam boicote às eleições da UE

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Partidos Comunistas e organizações maoistas emitiram um comunicado conjunto no qual lançam uma campanha continental de boicote à farsa eleitoral que renovará o Parlamento Europeu. Os signatários representam sete países Europeus, sendo quatro deles países membros da União Europeia (UE).

Os partidos e organizações são os Comitês para a Fundação do Partido Comunista (Maoista) da Áustria, o Coletivo Bandeira Vermelha da Finlândia, o Partido Comunista Maoista da França, o Comitê Bandeira Vermelha da Alemanha, além do Partido Comunista da Turquia/Marxista-Leninista, o Movimento Popular Peru (Comitê de Reorganização) — responsável pelo trabalho internacional do Partido Comunista do Peru — e a Liga Comunista da Noruega.

A campanha continental representa um salto na unidade de ação dos maoistas no continente. Segundo a declaração, as eleições que serão realizadas nos dias 23 a 26 de maio não servem para nada, a não ser renovar o chamado “Parlamento Europeu que não decide nada”.

“Esta verdade é bem compreendida pelas massas dos países da UE, uma vez que quase 56% dos eleitores se abstiveram nas eleições de 2014. Isto demonstra que a maioria das massas entende que esta eleição é apenas poeira nos olhos, como as outras que ocorrem no sistema capitalista”, afirmam os maoistas.

Os partidos e organizações maoistas reforçam a tese de que o boicote eleitoral deve servir a reforçar nas massas as posições combativas e de rechaço à velha democracia, preparando o caminho para o início da revolução nesses países.

“Unimo-nos sob o slogan ‘Sem eleições, revolução!’. Que se quebrem as tendências conciliatórias e que se afirme que só a revolução, através da estratégia da Guerra Popular Prolongada, dirigida pelos partidos comunistas, pode permitir à classe operária e às massas exercerem o poder sob a forma de uma ditadura do proletariado; isto só pode ser alcançado dessa forma e não com uma eleição. Reconhecendo o desenvolvimento desigual da revolução proletária, também rejeitamos firmemente as teorias revisionistas, como a ‘revolução européia’, que tenta implementar idéias liberais no movimento revolucionário e, assim, liquidar a luta pela destruição da União Européia”, disparam.

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