Testemunhas do assassinato da ativista e vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes foram expulsas do local do crime por policiais militares sem serem ouvidas. Essa informação e outras sobre o crime em si foram reveladas no dia 1º de abril.
Duas pessoas que estavam no bairro do Estácio durante a execução afirmaram ter visto apenas um carro no momento em que foram feitos os disparos, enquanto as investigações da polícia sugeriam que dois veículos haviam perseguido o veículo onde estava Marielle.
“Foi tudo muito rápido. O carro dela (Marielle) quase subiu a calçada. O veículo do assassino imprensou o carro branco. O homem que deu os tiros estava sentado no banco de trás e era negro. Eu vi o braço dele quando apontou a arma, que parecia ter silenciador”, relatou uma das testemunhas.
As testemunhas dão um outro rumo à investigação policial que capenga sem conseguir maiores esclarecimentos sobre a execução. Elas revelaram dados como horário e local exatos, detalhes da abordagem, rota de fuga dos criminosos, além de características do autor dos disparos. A versão de ambas testemunhas, que não se conheciam, é idêntica.
Perícia realizada em veículo onde Marielle Franco estava