Faixas e cartazes anti-imperialistas e pró-Palestina são erguidos em manifestação contra a cúpula do G20, no RJ

Cartazes em defesa da Palestina e contra o genocida Benjamin Netanyahu deram o tom da manifestação. Uma faixa da Liga-Anti-Imperialista também foi erguida.
Faixa erguida pela Liga Anti-Imperialista (LAI). Foto: Reprodução

Faixas e cartazes anti-imperialistas e pró-Palestina são erguidos em manifestação contra a cúpula do G20, no RJ

Cartazes em defesa da Palestina e contra o genocida Benjamin Netanyahu deram o tom da manifestação. Uma faixa da Liga-Anti-Imperialista também foi erguida.

Centenas de ativistas progressistas e democratas e várias organizações anti-imperialistas se reuniram, no Largo da Cinelândia, para expressar rechaço à cúpula do G20 que reunia, a poucos quilômetros de distância, os principais líderes imperialistas do mundo.

Os poucos quilômetros que separavam o Museu de Arte Moderna (MAM) e a Cinelândia, respectivamente a cúpula do G20 e a manifestação, foram infestados por forças policiais e militares de vários tipos. Com o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) do presidente Luiz Inácio, as forças de repressão foram sensivelmente incrementadas, dispondo, ao todo, de 26 mil agentes, e segundo relatos de jornalistas, o esquema de segurança foi preparado diretamente pelas Forças Armadas reacionárias.

Viaturas e agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e seus vários grupamentos especializados (RECOM, CHOQUE e outras) e militares do Exército complementavam o cerco à manifestação. A própria Cinelândia foi intercortada e cercada por estruturas metálicas cerceando o direito de livre manifestação.

Todavia, isso não impediu a realização do protesto. A Liga Anti-Imperialista Internacional (LAI) e várias organizações e movimentos de massas democrático-revolucionários montaram um contingente de agitação com palavras de ordens em apoio à Resistência Palestina e de condenação ao imperialismo e ao sionismo, assim como, em defesa da Revolução Agrária no Brasil. Também participaram o Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), a Unidade Vermelha – Liga da Juventude Revolucionária (UV-LJR), o Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação (Moclate), o Movimento Feminino Popular e o Coletivo Cultural Renato Nathan (Corena).

Ativistas realizam agitação com faixa da Liga Anti-Imperialista

Também esteve presente, como principal organizador, o Instituto Brasil-Palestina (IBRASPAL) e o Partido da Causa Operária (PCO). Foram estendidos estandartes em honra e glória a Ismail Hanie e outros líderes da resistência, assim como, de condenação aos chamados “líderes da comunidade internacional” dos países imperialistas.

Cartaz em homenagem a Ismail Hanié, chefe do Hamas e da Resistência Nacional Palestina assassinado pelo Estado de Israel. Foto: Reprodução
Chefe do Estado sionista de Israel é comparado a Hitler. Foto: Reprodução
Cartaz de protesto contra Shigeru Ishiba, primeiro-ministro japonês. Foto: Reprodução
Cartaz em protesto contra Olaf Scholz, chanceler alemão. Foto: Reprodução

A despeito da repressão, que não permitiu que o ato saísse em marcha e nem que se chegasse à Cinelândia o carro de som “por ordens superiores” (como denunciado por um dos oradores), a manifestação, iniciada às 10:00, percorreu até às 13:00. Aproximadamente às 10:40, a equipe de AND apurou e confirmou a informação que circulava na manifestação de que uma agência bancária do Santander foi alvo de um ataque com artefato incendiário, no Largo da Carioca, a duas quadras de distância dali, apesar da forte vigilância da repressão. As primeiras informações, recolhidas in loco por um repórter do AND com transeuntes, trabalhadores do comércio local e com um agente policial e um bombeiro que lidavam com o fogo no local, davam conta de que uma bomba foi lançada contra a agência por “black blocs“, segundo o policial. “Eles vão colocar fogo no Centro hoje, vai ter mais coisa”, relatou à equipe, alarmado. Mais tarde, às 14:00, a equipe de AND voltou ao local e confirmou a informação, registrando os prejuízos causados.

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