Familiares de 97 prisioneiros israelenses sob custódia da Resistência Palestina em Gaza realizaram um massivo protesto em frente à residência de Netanyahu em Jerusalém demandando um acordo imediato pelo retorno de seus parentes e o fim da guerra. As 6h29 da manhã do dia 07, horário em que se iniciou a Operação Dilúvio de Al-Aqsa, centenas de manifestantes soaram uma buzina, durante dois minutos na rua Azza, onde Netanyahu reside.
Enquanto isso foguetes disparados pelo Hamas e Hezbollah cortaram os céus de Tel Aviv e Haifa, demarcando que as capacidades ofensivas dos grupos armados da Resistência estão plenamente operacionais, mesmo após um ano de contínuos ataques do Estado sionista de Israel.
Netanyahu, uma vez mais, prometeu resgatar os prisioneiros de Gaza, mesmo após ter assassinado em julho Ismail Haniyeh, antigo líder do Hamas, enquanto este era responsável por discutir os termos de um acordo de paz que libertaria todos os prisioneiros. Um mês antes dois ministros de extrema-direita muito influentes, Bezalel Smotrich (Finanças) e Itamar Ben Gvir (Segurança Nacional), ameaçaram derrubar o governo caso este aceitasse o acordo de paz com o Hamas.
Enquanto prossegue o genocídio em Gaza, agora expandido para o Líbano, a situação política em Israel se torna cada vez mais explosiva, marcada por constantes manifestações pelo fim da guerra, contra o recrutamento de judeus ultraortodoxos e pela libertação dos prisioneiros.