Famílias seguem em luta por moradia no bairro Ferrovia em Marabá, no Pará 

Segundo os relatos recolhidos, as famílias tomaram a área no dia 25/07/2024 e são pessoas dos bairros próximos impactadas pela especulação imobiliária da região em função dos Grandes Projetos existentes
Moradores se reúnem com comissão agrária do tjpa. Foto: Reprodução

Famílias seguem em luta por moradia no bairro Ferrovia em Marabá, no Pará 

Segundo os relatos recolhidos, as famílias tomaram a área no dia 25/07/2024 e são pessoas dos bairros próximos impactadas pela especulação imobiliária da região em função dos Grandes Projetos existentes

Uma visita técnica da Comissão de Conflitos Agrários do Tribunal de Justiça do Pará aconteceu no dia 02/12/2024 na ocupação de luta por moradia no bairro Ferrovia, próximo ao km 07, no núcleo Nova Marabá. O juiz Agrário Rodrigo Tavares foi o responsável pela relatoria.  

Segundo os relatos recolhidos, as famílias tomaram a área no dia 25/07/2024 e são pessoas dos bairros próximos impactadas pela especulação imobiliária da região em função dos Grandes Projetos existentes. Elas informaram que a área estava cheia de lixo, ou seja, área esta que não cumpria sua função social.  

Cerca de 160 famílias estão no local com seus barracos e existem muitas crianças. Acompanhadas pela Associação dos Moradores do Bairro da Ferrovia, o terreno já está com seus lotes divididos, com ruas estabelecidas e com uma escola popular funcionando.  

Após fazer o levantamento, à tarde já ocorreu a reunião de conciliação entre os interessados na ocupação e os requerentes da reintegração de posse, representantes do suposto proprietário Cornélio Bitarães. Apesar das famílias apresentarem interesse em conciliar em pagar o valor do terreno estipulado pela justiça, os advogados se negaram a qualquer tipo de acordo, triplicando o valor do imóvel. 

O juiz de conciliação se comprometeu a encaminhar por uma resolução da questão. Pelo histórico que existe na luta de classes do país, isso só será possível com organização e combatividade da comunidade. A ocupação só teve avanços anteriormente em razão da sua mobilização e luta combativa.

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